Em 31 de julho, é comemorado o aniversário de ninguém menos do que Harry Potter. Foi nesta data em que o bruxinho criado por J.K. Rowling nasceu no cânone da história, e que cronologicamente o deixaria com 39 anos em 2019. É um dos personagens mais populares dos últimos tempos, e que obviamente se tornou um fenômeno graças à franquia bilionária de filmes da Warner Bros, onde sua figura foi eternizada pelo ator Daniel Radcliffe
Protagonista de 7 livros e 8 filmes, Harry Potter é um dos melhores exemplos da clássica jornada do herói que já vimos na ficção recente. Para quem não conhece, esse modo de denominação foi criado pelo escritor Joseph Campbell, que em sua tese estabeleceu a “fórmula” que foi usada em quase todo tipo de história que envolve a figura de um herói – e que também atende pela alcunha de monomito, reforçando sua presença em múltiplas criações.
A Jornada do Herói consiste em uma fórmula básica. O herói tem o chamado para a aventura, que geralmente resulta na recusa, mas eventualmente ele embarca. Temos a passagem pelo desconhecido, o auxílio de companheiros e mentores sábios (a figura do mago é sempre utilizada), até mesmo uma morte e renascimento e então a transformação. O Luke Skywalker de Star Wars é um exemplo quase perfeito, mas Harry Potter também é um excelente exemplo: basta lembrar dos pontos de história em A Pedra Filosofal, onde Harry é um jovem que mora isolado da magia, recebe o chamado de Hogwarts, tem o auxílio de Alvo Dumbledore e passa por diversas provações ao longo de sua jornada. Até mesmo a morte e ressurreição estão ali, ainda que seja no começo da história – quando Harry, ainda bebê, sobrevive ao ataque de Lord Voldemort e acaba destruindo-o.
Herói dos cinemas
Quando chegamos ao cinema, a performance de Daniel Radcliffe traduz todos esses elementos com maestria. O jovem ator britânico viveu Potter nos oito filmes da Warner Bros, e sempre manteve sua grande característica redentora em evidência: a bondade. Harry é o tipo de personagem que os fãs aspiram a seguir nesse tipo de história, sendo uma alma essencialmente boa e altruísta, e que jamais se deixa levar por sentimentos egoístas.
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E, claro, Harry Potter é bom no que faz. É um grande jogador de quadribol, sabe mandar bem nos duelos de magia e é inteligente a ponto de bolar planos e garantir o apoio de seus amigos. Mas ainda assim, Harry não é o típico herói perfeito e sem falhas, tendo diversos momentos de vulnerabilidade e – como todos os adolescentes – erros e tropeços durante sua jornada, e tem sempre Rony Weasley e Hermione Granger para contar nas horas mais difíceis.
Harry Potter garantiu algumas das melhores aventuras que o público infanto-juvenil (e adulto, com certeza) viu nos últimos anos, e esses 39 anos de existência (no universo da saga) são bem representados por ela.
A magia continua.
