O reboot de Elizabeth Banks para As Panteras chegou aos cinemas brasileiros nesta semana, enfim ressuscitando o clássico grupo de super espiãs. Parece uma opção estimulante e natural para a Hollywood mais inclusiva do século XXI.
Com um novo grupo de Panteras na cidade, resolvemos comparar a formação de Kristen Stewart, Ella Balinska e Naomi Scott com a primeira versão para os cinemas nos anos 2000, composta por Cameron Diaz, Lucy Liu e Drew Barrymore.
Confira a disputa abaixo.
Diaz vs Stewart – Diaz
Começando pelas protagonistas, temos aqui as duas personagens mais bem humoradas e especialistas em disfarces. A Natalie de Cameron Diaz encaixa-se no perfil “maluquinha”, sendo também eficiente no combate. A Sabina de Kristen Stewart tem uma personalidade mais rebelde, porém também com um humor bizarro. Ambas funcionam, mas o carisma de Diaz (e também sua performance na ação) levam a coroa.
Liu vs Baliska – Balinska
Na segunda categoria, a Alex de Lucy Liu e a Jane de Ella Balinska encaixam-se na categoria das especialistas em estratégia e combate. Ambas fazem um trabalho marcante, mas a nova Baliska realmente surpreende em sua estreia nos cinemas. A Pantera britânica é de longe a mais eficiente em combate e planejamento, além de ter o melhor arco de evolução. É o aspecto mais forte do reboot.
Barrymore vs Scott – Barrymore
Por fim, temos a Dylan de Drew Barrymore e a Elena de Naomi Scott. Não temos um paralelo tão forte com as duas, afinal a personagem de Scott entra como candidata a se tornar uma Pantera. Por mais que Scott seja absurdamente carismática e traga novos ares para a fórmula, Barrymore se beneficia de ter uma personagem mais multifacetada, além de ser a única com passado detalhado.
Dinâmica do grupo – Anos 2000
Agora podemos batalhar os dois grupos das Panteras entre si. Naturalmente, o reboot já entra em desvantagem por conta da personagem de Naomi Scott, uma recruta que ainda passará pelo treinamento para se juntar à equipe. Stewart e Balinska têm uma química interessante por se tratar de duas agentes ainda no processo de se tornarem íntimas, mas é mesmo com Diaz, Barrymore e Liu reunidas que temos os fogos de artifício: uma amizade palpável e forte.
Ação – Anos 2000
Por mais que McG não seja um grande diretor, ele tira de letra quando comparado ao trabalho de Elizabeth Banks. Os dois filmes dos anos 2000 são espalhafatosos e n!ao fazem o menor sentido do ponto de vista lógico, mas suas sequências de ação são tão absurdas e energéticas (além de visualmente vibrantes) que é impossível não se entreter. Já Banks, apesar de aliada ao ótimo diretor de fotografia Bill Pope, cai na armadilha de filmar as lutas em planos fechados e mutilá-los com cortes incessantes. Nenhuma cena de ação do reboot se salva.
Bosleys – Empate
Aqui temos uma disputa interessante. O reboot de Elizabeth Banks traz uma ideia interessante com a figura de Bosley, onde temos um agente dedicado à função em cada unidade da agência de espionagem: Patrick Stewart, Djimon Housou e a própria Banks trazem versões cativantes de Bosley. Nos filmes dos anos 2000, o papel foi revezado de forma divertida por Bill Murray e Bernie Mac. Um empate entre as duas versões parece justo.