Contar a história de um dos maiores gênios do cinema, Charlie Chaplin (1889-1977), em um musical não é uma tarefa fácil, mas para o experiente ator Jarbas Homem de Mello a missão lhe foi dada e cumprida com muito êxito.
Fã do cineasta desde a infância, Jarbas mergulhou na história de Chaplin para contar no teatro toda a trajetória do diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico com precisão.
Em entrevista ao Observatório do Cinema, Jarbas revelou histórias curiosas sobre Charlie: sua infância humilde, conflitos amorosos, a busca pelo perfeccionismo, os primeiros trabalhos no cinema, perseguição política, consagração, até a sua morte na Suíça.
Ao longo de sua carreira, Charlie produziu treze longas-metragens e 65 curtas, entre eles, O Vagabundo, Tempos Modernos e O Grande Ditador. A montagem já foi produzida nos EUA em 2012. Por aqui passou por algumas modificações.
A montagem conta com números grandiosos: 23 atores envolvidos (21 adultos, 2 crianças), 34 técnicos, 120 figurinos, 5 músicas compostas especialmente para a versão brasileira, 32 perucas, 25 itens de postiçaria (bigodes, sobrancelhas e barbas), 20 bigodes só para o Chaplin, três bengalas vindas de Londres, do mesmo tipo das que o Chaplin usava, réplicas de objetos e peças de antiquários de São Paulo, entre outros.
Sob a direção de Mariano Detry, a tradução de Miguel Falabella e a produção de Claudia Raia e Sandro Shain, a peça Chaplin – O Musical conta Juan Alba, Paula Capovilla, Naíma, Paulo Goulart Filho, Myra Ruiz, Julio Assad, Lorenzo Tarantelli, Renatinho, Amélia Gumes, Claudia Rosa, Jofrancis, Luana Zenun, Luiza Arruda, Mariana Tozzo, Talitha Pereira, Arthur Berges, Beto Macedo, Felíppe Moraes, Fhilipe Gislon, Gustavo Ceccarelli, Marcos Lanza, Maurício Alves.
Confira nossa entrevista com Jarbas Homem de Mello: