A Netflix está investindo bastante em adaptações de mangás. Depois de sucessos como One Piece e Parasyte: The Grey, agora é City Hunter que ganha um live-action na plataforma.
Ao contrário das duas obras citadas acima, contudo, o lançamento é um filme e não seriado. Felizmente, quem gosta de um opção serializada, pode conferir o k-drama baseado no mesmo mangá.
“Atirador excepcional e playboy inveterado, o detetive particular Ryo Saeba forma uma aliança com a irmã de seu antigo parceiro para investigar a morte dele”, diz a sinopse do filme City Hunter.
Continue lendo para conhecer o k-drama baseado na mesma obra, que foi lançado bem antes do longa-metragem da Netflix.
O k-drama de City Hunter
Como é o costume em adaptações sul-coreanas de materiais internacionais, o k-drama City Hunter faz modificações, alterando o cenário para a Coreia, além de trazer algumas outras mudanças no enredo.
Na trama, em 1983, o presidente sul-coreano Chun Doo-hwan e seus delegados estão visitando a Birmânia quando uma bomba plantada por agentes norte-coreanos explode, matando alguns oficiais de alto escalão. Esse evento histórico é chamado de bombardeio de Rangoon (também conhecido como incidente de Rangoon).
Para revidar, cinco oficiais sul-coreanos planejam uma operação secreta, com o codinome Operação Limpeza, para entrar na Coreia do Norte e matar vários membros importantes do alto comando do Norte. Lee Jin-pyo (Kim Sang-joong) e Park Moo-yeol (Park Sang-min), dois guarda-costas do Serviço de Segurança Presidencial e melhores amigos que estavam presentes no bombardeio, organizam uma equipe de 21 homens para a missão. No entanto, enquanto a equipe causa estragos em Pyongyang, os cinco oficiais, por uma decisão majoritária de 4 a 1, abortam o plano para evitar uma crise internacional se a missão for descoberta.
Sua principal preocupação é que os Estados Unidos retirem sua proteção nuclear se a missão for divulgada. Em vista da declaração oficial de Seul, o país não retaliará.
A operação é bem-sucedida, mas quando as tropas nadam de Nampo até um submarino da Marinha da República Democrática do Congo designado para sua retirada, atiradores de elite a bordo do submarino abrem fogo contra elas. Park, já ferido, sacrifica sua vida para salvar Lee.
Lee nada até a costa e retorna à Coreia do Sul, onde descobre que os registros pessoais e de serviço da equipe de assalto foram apagados.
Prometendo vingar seus companheiros mortos, Jin-pyo sequestra o filho bebê de Mu-yeol e lhe dá o nome de Lee Yoon-sung (Lee Min-ho).
A série recebeu críticas positivas e também foi um sucesso comercial, vendendo espaço publicitário a um alto preço de ₩420 milhões (US$ 420.000) por episódio. Ao final de sua exibição, em julho de 2011, a série havia ganhado ₩10,45 bilhões (US$ 10,45 milhões) com publicidade na televisão da Coreia do Sul.
O papel de Lee lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator na 4ª edição do Korea Drama Awards, além de ser endossante do Hyundai Veloster na China. Mais tarde, ele seria reconhecido pela Promotoria de Seul como “Promotor de Honra” em uma cerimônia em 4 de janeiro de 2012.
O filme de City Hunter está disponível na Netflix.