B.B. Easton, autora do livro que inspira Sex/Life na Netflix, afirma que o seriado “não é apenas sexo”. A escritora diz para Forbes que a mensagem da história é que ninguém “precisa se sacrificar para estar em uma relação”.
Na entrevista, a escritora comenta que passa essa mensagem principalmente para mulheres. Sex/Life é pensada para o público feminino.
“Para mim, a mensagem é que você não precisa se sacrificar para estar em uma relação. Ou até para ser mãe. Há uma forma de se manter como você mesma, permanecer autêntica e não começar a morrer em uma relação. Mulheres sempre me pedem se podem ter tudo isso, pode ser difícil, mas temos que tentar”, declara B.B. Easton.
Por experiência própria, a escritora também explica que Sex/Life quer mostrar que “nem sempre o que você quer é o que você precisa”.
“Com Ken (marido dela), eu queria mudá-lo, que ele fosse super apaixonado, que tatuássemos nossos nomes em algum lugar, e eu achava que precisava disso. Mas, o que eu realmente precisava ele já estava me dando. Ele me deixa maluca às vezes, mas é perfeito para mim”, contou a autora.
Sex/Life está disponível na Netflix
A série vem de B. B. Easton, a psicóloga escolar que se tornou autora cujo livro de memórias, 4 Homens em 44 Capítulos, foi recebido com uma recepção calorosa e críticas excelentes quando chegou às estantes em 2016.
Tão calorosa foi a recepção e tão notáveis foram as análises que sua história foi comprada pela Netflix, com uma série de oito episódios sendo encomendada em 2019.
A história de Sex/Life é mais ou menos assim:
“Sarah, a protagonista da série, é, no momento presente, uma mãe suburbana com uma vida confortável. Dito isso, há algo faltando – como a paixão erótica incandescente de sua juventude, passada se aventurando com motoqueiros, baixistas e outros caras perigosos.”
“Ela se tornou uma versão de si mesma digna do casamento e isso é um problema”, disse Stacy Rukeyser, a roteirista do seriado, à Entertainment Weekly.
“Ao esconder uma grande parte de si mesma de seu marido Cooper e esconder seu desejo, ela criou um problema para si mesma. Ela conseguiu o cara, mas a que custo? O custo é negar uma parte dela que está adormecida há um tempo e precisa ser homenageada, celebrada e cuidada, porque é uma parte real dela”, completou a escritora.
Dessa disjunção pessoal vem uma série de flashbacks e fantasias, explorando o que Sarah realmente quer de sua vida e se desistir de seu lado selvagem valeu a vida tranquila de uma esposa e mãe.
Sex/Life está disponível na Netflix.