Bridgerton conquistou os fãs na Netflix ao mostrar a história de amor de Daphne e Simon. No entanto, desde então, os personagens deixaram de aparecer na série. Agora, na 3ª temporada, há uma substituta muito melhor.
A produção acompanha a história da Família Bridgerton, um clã de aristocratas vivendo em Londres durante o período da Regência, no início do século XIX. Mesmo durando poucas décadas, a Regência é conhecida como uma época de grandes avanços e tendências diferenciadas nas belas-artes, arquitetura, moda e etiqueta.
“Bridgerton está de volta para sua terceira temporada e mostra Penelope Featherington finalmente desistindo de sua paixão de longa data por Colin Bridgerton, depois de ouvir suas palavras depreciativas sobre sua última temporada. Ela, no entanto, decidiu que é hora de arranjar um marido, de preferência um que lhe proporcione independência suficiente para continuar sua vida dupla como Lady Whistledown, longe de sua mãe e irmãs. Mas, sem confiança, as tentativas de Penelope no mercado matrimonial falham espetacularmente”, começa a sinopse da 3ª temporada.
“Enquanto isso, Colin volta de suas viagens de verão com um novo visual e um grande senso de arrogância. Mas ele fica desanimado ao perceber que Penelope, a única pessoa que sempre o apreciou como ele era, o está tratando com indiferença. Ansioso para reconquistar sua amizade, Colin se oferece para ser o mentor de Penelope para ajudá-la a ter mais confiança e encontrar um marido nesta temporada. Mas quando suas aulas começam a funcionar um pouco bem demais, Colin deve questionar se seus sentimentos por Penelope são realmente apenas amigáveis, enquanto a crescente presença de Penelope na sociedade torna ainda mais difícil manter seu alter ego Lady Whistledown em segredo”, continua a sinopse.
Continue lendo para saber por que a substituta de Daphne é muito melhor que ela.
Amor fora da tela em Bridgerton
Após o casamento de Daphne com Simon no final da primeira temporada, seu papel em Bridgerton foi reduzido até que Phoebe Dynevor revelou que se afastaria completamente da série.
Isso fazia sentido: como a própria Dynevor explicou, a história de Daphne estava em grande parte concluída, mas isso deixou um vazio na dinâmica do elenco.
Apesar de sua abordagem inovadora ao gênero, Bridgerton ainda abraça plenamente os clichês e convenções da ficção romântica. Mesmo com Penelope sendo elevada ao papel de protagonista romântica, por design, ela não é socialmente endossada como Daphne era.
Toda a hierarquia social de Bridgerton é definida por favoritos e convenções, e com a saída de Daphne e Edwina, a temporada precisava de um ponto focal. Além disso, os personagens mais incomuns – Penelope, Eloise e Benedict – precisavam de um contraponto. Alguém que se conformasse para tornar sua diferença mais notável e, em alguns casos, mais corajosa.
Na terceira temporada de Bridgerton, esse papel é desempenhado por Francesca.
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Ela pode não ser escolhida como o Diamante da temporada, mas Francesca conquista o favor da mesma forma que sua irmã mais velha. Ela é um ideal ambulante: artística, disposta a casar (mesmo que por razões mais práticas do que seus irmãos inicialmente mais românticos). E é seu casamento pelo qual todos se interessam, confirmando-a como a verdadeira substituta de Daphne na história.
E é hora de admitir que ela também é uma substituta melhor.
Embora desempenhem o mesmo papel, Francesca e Daphne são personagens muito diferentes. Mesmo com Bridgerton cativando milhões de espectadores, Daphne estava longe de ser universalmente querida.
Ela foi manipuladora para atingir seus próprios fins, enganou Simon para engravidá-la, e não era tão relacionável em comparação com alguns dos outros personagens. Seu relacionamento com Simon entrou em uma zona de toxicidade por causa do drama, o que também comprometeu sua simpatia.
Francesca, por outro lado, é instantaneamente mais simpática. Ela é pragmática sobre sua responsabilidade de casar, mas não permite que isso a domine. Ela está muito mais investida em sua vida verdadeira, na música, e se importa muito menos com o espetáculo e a artificialidade das frivolidades da alta sociedade.
Mesmo sendo favorecida pela rainha, Francesca é mais reservada e complexa do que Daphne, e assistir às primeiras faíscas de seu romance com John Stirling é mais gratificante por essa razão.
Francesca é fundamentalmente mais relacionável do que Daphne: sua introversão e timidez são consideravelmente mais fáceis de se conectar do que a “perfeição” de Daphne.
Enquanto as adversidades de sua irmã mais velha vêm de fatores externos, e seu sucesso não é surpreendente dado seus privilégios, Francesca tem mais a superar dentro de si mesma. Isso permite um maior desenvolvimento de seu personagem e encontrar alguém igual a ela, como John, parece muito mais triunfante.
Infelizmente, nos livros, John morre após o casamento, e Francesca acaba se casando com seu primo. Isso sugere que ainda não vimos a verdadeira história de Francesca, com pelo menos mais uma temporada necessária com ela como personagem significativa. Estritamente falando, Benedict deveria ser o próximo, permitindo que a história de Francesca e John se desenvolva em segundo plano até a morte dele. Para que isso tenha impacto em Bridgerton, eles precisam estar muito mais presentes do que Daphne e Simon estavam após o casamento. Esperamos que isso signifique que veremos mais de Francesca antes que ela desapareça da história.
A 3ª temporada de Bridgerton foi dividida em duas partes: a primeira está disponível e a segunda chega em 13 de junho à Netflix.
