Nos quase quatro anos desde que Caçadores de Trolls: Contos de Arcadia (ou “Trollhunters”) estreou na Netflix, a série animada criada por Guillermo del Toro e produzida pela Dreamworks apresentou aos espectadores Arcadia Oaks, heróis relutantes e uma sociedade de trolls ao longo de três temporadas.
Então, as aventuras continuaram com duas temporadas de Os 3 Lá Embaixo: Contos de Arcadia, com alienígenas humanoides que caem na Terra enquanto escapam de uma guerra civil.
Agora, o capítulo final da franquia, Magos: Contos da Arcadia, estreou contando com um enredo épico sobre fantasia e viagem no tempo que abrange Camelot e os subúrbios.
Além de apresentar novos personagens e reintroduzir os anteriores, Magos: Contos da Arcadia também busca concluir arcos de toda a trilogia e preencher as lacunas de eventos apenas referenciados anteriormente.
Ambientada imediatamente após os eventos da segunda temporada de Os 3 Lá Embaixo: Contos de Arcadia, Magos: Contos da Arcadia acompanha o aprendiz de Merlin, Douxie (dublado por Colin O’Donoghue), e uma guerra mágica através do tempo que envolve os personagens das séries anteriores.
Com a temporada de 10 episódios de Magos: Contos da Arcadia, a trilogia de séries completa sua maratona com 88 episódios de uma saga de entretenimento familiar com um elenco de vozes cheio de celebridades, humor surpreendentemente sofisticado e arcos que amadurecem com os espectadores mais jovens conforme a história avança.
Da mesma forma, marca outra conquista para Marc Guggenheim, que atua como produtor da franquia que começou com Caçadores de Trolls. Conhecido por seu trabalho em Arrow, Legends of Tomorrow e Supergirl, ele não é inexperiente com construção de mundos complexos e enredos potencialmente confusos e interconectados.
Em entrevista ao Den of Geek, Guggenheim conversou sobre como o capítulo final da franquia se encaixa em uma história maior enquanto também parece independente, bem como sobre a abordagem da série animada para a viagem no tempo e se a conclusão é realmente o grande final.
Fim da trilogia
“É um desafio interessante porque, por um lado, você tem um derivado de Caçadores de Trolls, e minha filosofia com os derivados é que eles sempre devem funcionar como uma história independente. Eles devem ter sua própria identidade e devem se manter por conta própria”, disse o produtor.
“Por outro lado, porém, isso não é apenas um derivado. Este é o terceiro e último capítulo de uma trilogia. O programa precisa funcionar como duas coisas simultaneamente.”
Curiosamente, as regras de viagem no tempo apresentadas em Magos: Contos da Arcadia acabam sendo um pouco diferentes daquelas vistas em Legends of Tomorrow, outra série produzida por Guggenheim. O produtor explicou por que seguiu caminhos diferentes nas duas produções.
“Com Legends of Tomorrow, decidimos muito cedo que se você estava assistindo ao seriado pelas regras de viagem no tempo, você ficaria extremamente desapontado. Nós meio que jogamos fora o livro de regras.”
“Com Magos: Contos da Arcadia, nós meio que adotamos a abordagem oposta. Estamos fazendo parte do drama de dificuldades da viagem no tempo; ou seja, é muito fácil estragar o futuro se você não sabe o que está fazendo”, acrescentou.
“E temos alguns personagens que podem ser descritos com segurança como não sabendo muito bem o que estão fazendo. Então, definitivamente queríamos mostrar as consequências e também revelar o que aconteceria se você fizesse uma mudança no passado que não pretendia.”
Quanto ao “fim de tudo”, parece que Magos: Contos da Arcadia foi o último trabalho do produtor com a franquia. No entanto, a Netflix pode dar continuidade à saga de outras maneiras.
“Se eu fosse comentar sobre o fim de Contos da Arcadia, significaria o meu fim. Dreamworks e Netflix são as donas da franquia, e ouvi dizer que ambas têm seus planos”, concluiu.
Magos: Contos da Arcadia já está disponível na Netflix.