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Cidade Invisível: Veja as criaturas folclóricas perfeitas para sequência na Netflix

A Netflix investiu mais de 350 milhões de reais em conteúdo brasileiro em 2020, de acordo com uma matéria publicada pelo site Valor. Com o mercado dos streamings cada vez mais acirrado, a plataforma quer conquistar ainda mais os brasileiros com diversas produções em português – como a série Cidade Invisível.

Cidade Invisível pretende agradar ao público brasileiro e à audiência internacional. A série conta a história de um detetive que se vê envolvido em uma batalha entre o mundo visível e o reino subterrâneo das criaturas do folclore, tudo isso enquanto investiga um misterioso assassinato.

A série fez muito sucesso ao reavivar o interesse dos brasileiros pelos curiosos seres do folclore nacional. Além disso, a produção apresentou as maiores lendas brasileiras – como o Saci, Cuca e Curupira – para a audiência internacional.

A segunda temporada de Cidade Invisível foi confirmada pela Netflix. Com isso, já separamos algumas criaturas folclóricas que podem encantar – e assustar! – pessoas do mundo inteiro.

Confira abaixo as criaturas folclóricas perfeitas para a continuação de Cidade Invisível na Netflix!

Caipora

A Caipora é até certo ponto similar ao Curupira. Os dois vem da mitologia indígena e compartilham a mesma missão: proteger as florestas. Os dois seres mágicos diferem na aparência e comportamento.

Caipora é descrita como uma índia de cabelos vermelhos e orelhas pontudas. Ela gosta de fumar cachimbo, tomar cachaça e perseguir caçadores que ameaçam animais. Lendas também dizem que a Caipora é capaz de ressuscitar animais mortos e confundir desbravadores da floresta.

Comadre Fulozinha

Assim como o Curupira e a Caipora, a Comadre Fulozinha também é vista como uma protetora das florestas. A diferença é que sua lenda vem do Nordeste do Brasil, especificamente do estado de Pernambuco.

A Comadre Fulozinha também gosta de confundir pessoas que entram sozinhas em floresta. A personagem folclórica usa o assobio para atrair incautos – e quando mais longe o som, mais perto ela está. A criatura mágica é descrita como uma mulher com longos cabelos, também usados para chicotear suas vítimas.

Mula Sem Cabeça

Embora seja extremamente famosa no Brasil, a lenda da Mula Sem Cabeça foi trazida pelos portugueses e espanhóis, apresentando um interessante caráter de dominação religiosa de gênero. A versão original da lenda afirma que todas as mulheres solteiras que dormem com os namorados se transformariam na perigosa criatura.

Hoje em dia, a maioria das pessoas conhece a versão mais moderna da lenda, que afirma que apenas as amantes de padres se transformam na Mula em noites de lua cheia. A criatura é descrita como uma mula que, no lugar da cabeça, tem uma grande e luminosa chama.

Papa Figo

Você provavelmente conhece alguma variação da lenda do Papa Figo como “Homem do Saco” ou “Velho do Saco”. A criatura folclórica foi obviamente criada para impedir o contato de crianças com pessoas estranhas e potencialmente perigosas.

A lenda descreve o Papa Figo como um velho andarilho que vaga pelas ruas com um saco nas costas, em busca de crianças para capturar e comer o fígado.

De acordo com o folclore, o Papa Figo sofreria de uma doença ou enfermidade mágica cujo tratamento seria a ingestão de fígados saudáveis de crianças.

Matinta Pereira

Assim como a Cuca, a Matinta Pereira é uma espécie de bruxa do folclore brasileiro. Na lenda proveniente da Região Norte, a personagem é descrita como uma feiticeira velha que se transforma à noite em um pássaro agourento – normalmente uma coruja ou urutau.

Em sua forma animal, a Matinta pousa sobre os muros e telhados e começa a assobiar, parando apenas quando o morador da casa promete dar a ela um presente – normalmente tabaco, cachaça ou café.

No dia seguinte, a Matinta Pereira reverte para a forma humana e volta à casa do morador para reivindicar seu presente. Caso o regalo seja negado, desgraças terríveis tendem a acontecer.

A primeira temporada de Cidade Invisível está disponível na Netflix.

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