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Com Amy Adams e Glenn Close, Era Uma Vez um Sonho é detonado na Netflix

Nem mesmo um elenco repleto de estrelas foi capaz de salvar Era Uma Vez Um Sonho da fúria dos críticos! A nova produção da Netflix já é vista como uma das maiores pisadas na bola da plataforma, e algumas publicações chamam o longa de “um dos piores filmes do ano”.

Protagonizado por Amy Adams e Glenn Glose, o filme é uma adaptação do livro autobiográfico Hillbilly Elegy: A Memoir of a Family and Culture in Crisis (Elegia Caipira: Memórias de uma Família e uma Cultura em Crise), do autor JD Vance.

Era Uma Vez um Sonho é uma exploração moderna do “Sonho Americano”, contada sob a perspectiva de três gerações da família Vance. O longa foca principalmente na conturbada relação de JD Vance com a mãe, que sofre com o vício em heroína, além de sua forte conexão com a avó.

Confira abaixo o que as primeiras críticas de Era Uma Vez um Sonho tiveram a dizer sobre o novo filme!

Grandes problemas

Desde a estreia de Era Uma Vez um Sonho, publicações especializadas detonam o novo projeto da Netflix. Até o momento, o filme tem apenas 27% de aprovação no Rotten Tomatoes, o principal agregador de críticas de cinema.

A maioria das críticas negativas detona o diretor Ron Howard, afirmando que o filme exagerou nos clichês e no melodrama, além de suprimir alguns dos pontos mais interessantes da obra original.

“O filme não é apenas dramaticamente insatisfatório, mas chega a ser quase sociopático. O diretor fez apenas o suficiente para disfarçar a natureza egoísta de uma história que sempre foi mais sobre aonde os Vances desejavam chegar do que de onde a família veio”, afirmou o site IndieWire.

Outras publicações também criticaram o caráter nostálgico da adaptação.

“Ron Howard apaga como o senso crítico da ‘crise’ que tornou o livro original um grande sucesso em círculos políticos. O mundo que JD escapou agora é visto com uma dose de sentimentalismo”, opinou o crítico do jornal The Guardian.

O que deveria ser um dos principais concorrentes ao próximo Oscar, foi chamado de “um filme simplório” por outras publicações.

“Sem um charme característico, Era Uma Vez um Sonho é apenas a história de uma família disfuncional contada por grandes atrizes”, afirmou Brian Truitt do USA Today.

Richard Lawson, da Vanity Fair, deixou claro que Era Uma Vez um Sonho não tem nenhuma chance na temporada de premiações.

“O filme é apenas uma prestigiosa ‘isca’ enferrujada, jogada de um navio cheio dos trouxas de Hollywood”, afirmou o jornalista.

O longa também foi criticado por não criar um senso de reflexão nos espectadores, como desejava o diretor Ron Howard.

“Era Uma Vez um Sonho é um filme com grandes aspirações. Uma obra de arte que deseja revelar algo novo à audiência. Ele não alcança o objetivo. É apenas um filme sobre as dificuldades das pessoas mais pobres, e a história de um garoto que conseguiu superá-las por trabalhar duro”, escreveu Alissa Wilkinson, da Vox.

A grande maioria das críticas elogia as performances de Amy Adams e Glenn Close, mas chega à conclusão que o filme falhou em sua grande missão.

“Com um elenco tão talentoso, o filme poderia ter dito muito mais. Sobre a crise dos opioides nos Estados Unidos, o impacto vitalício da pobreza e os efeitos do trauma intergeracional”, comentou Terri White, da Empire Magazine.

Era Uma Vez um Sonho está disponível na Netflix.

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