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Death Note | Netflix volta a ser alvo de controvérsia racial após Punho de Ferro

Após as recentes acusações de apropriação cultural envolvendo o protagonista da série Punho de Ferro, a Netflix está no centro de mais uma controvérsia racial.

O primeiro teaser de Death Note, lançado nesta quarta-feira (22), gerou uma acalorada polêmica na internet sobre a escolha do elenco.

Nat Wolff (Cidades de Papel) interpreta Light Turner, enquanto Keith Stanfield faz o detetive L. Nas redes sociais, os comentários foram no sentido de que esses personagens foram “ocidentalizados” e deveriam ter sido interpretados por atores orientais, pois o filme é adaptado de um aclamado mangá.

Adam Wingard, que dirige Death Note, afirmou que a versão não se propõe a ser rigorosamente fiel, mas cria uma nova obra, baseada na original, como qualquer adaptação.

O filme com atores vai repaginar a premissa do seu material de origem, mas dessa vez se situando em uma metrópole norte-americana e acompanhando um genial estudante, Light Turner, que descobre um misterioso caderno cujo possuidor tem o poder de matar quem quiser apenas escrevendo o nome da vítima em suas páginas.

Light então começa a eliminar criminosos, tendo uma misteriosa criatura conhecida como Kira como carrasco, mas logo passa a ser caçado pelo maior detetive do mundo, L (Keith Stanfield). Willem Dafoe vai emprestar sua voz para o carrasco Ryuk.

Margaret Qualley (The Leftovers) também está no elenco como Mia Sutton, Paul Nakauchi (Alpha and Omega) como Watari e Shea Whighan (Agent Carter) como James Turner.

Jeremy Slater (Quarteto Fantástico) escreveu a última versão do roteiro. Adam Wingard (Você é o Próximo, The Guest) dirige o remake de Death Note, que já foi adaptado no Japão.

Death Note será lançado ainda este ano pela Netflix.

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