As adaptações de histórias asiáticas vêm gerando diversas críticas em relação a ausência de atores asiáticos em papéis originalmente feitos por asiáticos nas obras originais. E Death Note não fugiu desta polêmica.
Mas para o produtor do filme do Netflix Roy Lee não há necessidade de escalar atores asiáticos, já que a história é adaptada para o ocidente. “Eu posso entender a crítica… se a nossa versão de Death Note fosse estabelecida no Japão e os personagens tivessem nome japonês ou de ascendência japonesa”, iniciou.
Lee explicou que a adaptação contará com diversas mudanças da obra original escrita por Tsugumi Ohba. “É uma interpretação dessa história em uma cultura diferente, então haverá algumas mudanças óbvias. Algumas pessoas vão gostar delas, algumas pessoas não. (As mudanças) vão torná-la mais atraente para os EUA ou o mercado da língua inglesa”.
O filme com atores vai repaginar a premissa do seu material de origem, mas dessa vez se situando em uma metrópole norte-americana e acompanhando um genial estudante, Light Turner (Nat Wolff, de Cidades de Papel), que descobre um misterioso caderno cujo possuidor tem o poder de matar quem quiser apenas escrevendo o nome da vítima em suas páginas. Light então começa a eliminar criminosos, tendo uma misteriosa criatura conhecida como Kira como carrasco, mas logo passa a ser caçado pelo maior detetive do mundo, L (Keith Stanfield). Willem Dafoe vai emprestar sua voz para o carrasco Ryuk.
Margaret Qualley (The Leftovers) também está no elenco como Mia Sutton, Paul Nakauchi (Alpha and Omega) como Watari e Shea Whighan (Agent Carter) como James Turner.
Jeremy Slater (Quarteto Fantástico) escreveu a última versão do roteiro. Adam Wingard (Você é o Próximo, The Guest) dirige o remake de Death Note, que já foi adaptado no Japão.
O filme estréia no Netflix em 25 de agosto de 2017.