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Designated Survivor está melhor agora na Netflix; veja 8 motivos

Designated Survivor é outra série que a Netflix salvou recentemente e, em sua nova casa, a obra estrelada por Kiefer Sutherland prova estar muito melhor.

Dito isso, vamos mergulhar em alguns pontos que fizeram dessa terceira temporada a melhor da série até agora e como a Netflix foi a emissora certa para salvar a série da ABC.

A 3ª temporada é (quase) o que a série queria ser

Tom Kirkman é uma resposta direta à bagunça que se tornou a política americana nos últimos anos. Sua entrada como presidente é uma forma de levar a razão de volta para esse ambiente. Em teoria, é uma boa ideia para uma série, mas na prática a série acabou criticando apenas um lado, quebrando o propósito da série em ser uma voz mais do centro, do que esquerda ou direita especificamente.

Frequentemente os oponentes de Kirkman eram republicanos, enquanto que os democratas foram representados como aliados mais silenciosos. A terceira temporada foge um pouco disso no início, colocando o protagonista contra os dois lados da moeda.

Infelizmente, na maior parte da temporada voltamos à mesmice, com ele enfrentando Cornelius Moss, candidato republicano à presidência. Mas ao menos por um tempo a série tentou ser diferente.

Palavrões!

Na Netflix, Designated Survivor agora pode trazer mais palavrões e isso perfeitamente combina com a ambientação e até mesmo com o personagem de Sutherland.

Certamente essa é uma melhor representação da “profana” Washington DC do que a versão sanitizada, comercial de margarina, que era exibida na ABC.

Ironicamente, a primeira personagem a fazer isso é Penny Kirkman (McKenna Grace), que basicamente abre as comportas dos palavrões.

Julie White

Já que a série pode mandar alguns palavrões, nada melhor que trazer alguém que sabe muito bem como mandar aquele palavrão bem dado. Essa pessoa é ninguém menos que Julie White, que vive a chefe de campanha de Kirkman.

Ela é alguém capaz de fazer tudo para ganhar e em um ponto acusa Kirkman de “lamber as bolas” dos democratas.

Vemos o presidente no banheiro

Não é sempre que podemos ver o presidente dos EUA – mesmo que uma versão fictícia – lançando um torpedo – tudo enquanto brinca com um cubo mágico.

Certamente isso jamais seria exibido na ABC.

Nada de Leo!

Lembra do filho revoltado de Kirkman que mudou subitamente de personalidade algums vezes nas duas primeiras temporadas? Aquele mesmo que vendia ecstasy, já foi um filho exemplar e garoto propaganda de Universidade? Pois ele não está na terceira temporada, está sendo inconsistente na Universidade.

Belas notícias!

Cenas reais

Com a campanha de Kirkman ganhando destaque, vemos cenas de “pessoas reais” dando suas opiniões sobre tópicos da atualidade, como direitos de pessoas trans, votação, dentre outros.

Isso foi possível pois os produtores levaram equipes para entrevistar cidadãos americanos normais, sobre assuntos da atualidade. Uma bela maneira de tornar uma série bastante relevante.

Há uma morte chocante

A morte de Alex Kirkman na segunda temporada de Designated Survivor foi chocante. Mas nada se compara ao que vemos na terceira temporada da série.

Obviamente não vamos estragar a surpresa aqui.

Há uma subtrama insana sobre uma gripe racista

A temporada traz uma subtrama envolvendo bioterrorismo e um vírus modificado da gripe que apenas atinge pessoas de pele escura (a ciência por trás disso é um desastre claro). Junto da nova história envolvendo Jamie Claython (Sense8), são coisas que certamente não apareceriam na ABC.

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