Alerta de spoilers
Na abertura de Vikings: Valhalla, o Rei Aethelred ordena o extermínio dos vikings em Danelaw. A decisão na série da Netflix pode ter uma ligação com a história real.
Após a morte de Edward, Aethelred virou Rei com apenas 12 anos. O reinado dele foi conhecido por conflitos intermináveis e uma relação de puro ódio com vikings.
Apesar da série da Netflix tomar liberdade criativa com eventos históricos, a decisão de Aethelred no seriado é muito semelhante com essa passagem da vida real. Com isso, fica fácil entender o contexto da situação.
Vikings: Valhalla começa no dia do massacre de St. Brice. Quem não conhece a verdadeira história pode acabar ficando perdido sobre as motivações do rei.
Antes do dia do massacre, os dinamarqueses sempre faziam ataques contra os britânicos. O povo rival tentava conquistar terras inglesas.
A série da Netflix não mostra isso, mas os dinamarqueses fizeram ataques entre 997 e 1001 até o Rei Aethelred tomar a ordem. Na vida real, as invasões vikings contavam com mortes brutais, abusos sexuais contra mulheres e rapto de mulheres e crianças para serem vendidas como escravas.
Para parar esse horror, o Aethelred da vida real ordenou a morte de todos os vikings, como uma forma de mandar uma mensagem aos invasores.
Nova série de Vikings está na Netflix
Vikings: Valhalla começa no início do século XI e mostra as aventuras de alguns dos Vikings mais famosos da História, como Leif Eriksson, Freydís Eiríksdóttir, Harald Hardrada e William, o Conquistador.
Sam Corlett, de O Mundo Sombrio de Sabrina, vive Leif Eriksson. Frida Gustavsson interpreta Freydís Eiríksdóttir. Leo Suter é Harald Hardrada. Bradley Freegard, por sua vez, é o Rei Canute, rei da Dinamarca.
Jóhannes Haukur Jóhannesson interpreta Olaf Haraldsson, Laura Berlin é Emma da Normandia. David Oakes, por sua vez, vive o conde Godwin, conselheiro do Rei da Inglaterra.
Caroline Henderson vive Jarl Haakon em Vikings: Valhalla, que lidera Kattegat nesse período.
Vikings: Valhalla já está disponível na Netflix.