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GLOW irá abordar assédio, sexualidade e "lado feio" de Hollywood na 2ª temporada

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, as criadoras Liz Flahive e Carly Mensch falaram sobre a volta de GLOW para sua 2ª temporada, que estreia na próxima sexta-feira (29) na Netlflix, e explicam como o movimento #MeToo impactou as histórias.

“A série é muito abertamente sobre poder e como uma pequena quantidade de fama pode mudar você e como as mulheres às vezes lutam no local de trabalho”, começou Carly Mensch.

Sobre sexualidade, a adição da personagem Yolanda (Shakira Barrera) será importante. “Nós sentimos que era algo que faltava no nosso programa e estamos felizes de agora ter”, diz Mensch.

Com 15 mulheres agora, a sexualidade delas irá abordar uma diversidade imensa de representação. “Nós ficamos empolgados com a história que Yolanda tem com uma das outras mulheres e com a ideia de substituibilidade, já que ela vem para o lugar de Cherry Bang (Sydelle Noel)”, continuou a criadora.

Sobre o movimento #MeToo e todo o escândalo de assédios em Hollywood, as criadoras já haviam conversado sobre o assunto. “Nós temos essas mulheres em um ambiente controlado por homens, e um novo poder de dinâmica que poderia ser introduzido se nós quiséssemos”, disse Flahive.

“Nós ficamos, definitivamente, encorajados a ir mais longe com a nossa história uma vez que as notícias de Weinstein vieram a público”, continuou Liz. “Mas mostrar esse lado sempre foi necessário para nós, dada a história que estávamos contando sobre as atrizes em 1985”, concluiu.

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Em GLOW, acompanhamos as desventuras de um grupo de garotas que forma a primeira trupe de luta livre feminina dos EUA – Alison Brie (Community) e Betty Gilpin (American Gods) estrelam.

Os novos episódios chegam ao serviço de streaming no dia 29 de junho.

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