Incrível

Grande participação em A Vizinha da Mulher na Janela é explicada

Criadores contam como conseguiram grande estrela para série da Netflix

Alerta de spoilers

O final de A Vizinha da Mulher na Janela traz uma participação muito especial. Os espectadores ficaram surpresos com o seriado da Netflix ao contarem com Glenn Close nos momentos finais.

A aclamada atriz é conhecida por diversos trabalhos como Era Uma Vez um Sonho, A Esposa, Onde Está Segunda?, Guardiões da Galáxia e títulos clássicos como Atração Fatal. Não é sempre que Glenn Close aparece em uma série.

Para EW, os criadores de A Vizinha da Mulher na Janela, Rachel Ramras e Hugh Davidson, comentaram sobre como foi conseguir Glenn Close. A ideia foi homenagear filmes de suspense, que marcaram a carreira da atriz.

Como se sabe, A Vizinha da Mulher na Janela também serve como uma paródia para títulos famosos do gênero.

“Na nossa fantasia, queríamos uma atriz assim, a original desse gênero. Essa é Glenn. Nunca em um milhão de anos achamos que íamos conseguir, então não sei o que a Netflix precisou fazer, mas antes que eu esperasse, eu estava no telefone com ela e contando a ideia. Eu ficava falando e ela apenas quieta, e eu pensava, ‘O que será que ela está pensando?'”, contou Ramras.

A resposta de Glenn Close foi a melhor possível. “Eu quero luvas e eu quero vestir algo fabuloso”, respondeu a aclamada atriz, que apareceu em A Vizinha da Mulher na Janela.

A Vizinha da Mulher na Janela recebe críticas na Netflix

A Vizinha da Mulher na Janela funciona como uma sátira a produções famosas de suspense. Na série da Netflix, a protagonista passa o dia bebendo vinho e observando a vizinhança, quando acredita ter presenciado um assassinato.

A equipe de produção por trás de A Vizinha da Mulher na Janela, claramente tinha a intenção de produzir algo divertido – afinal, o próprio título faz referência a paródias e famosos filmes de suspense.

Mas o thriller satírico conta com o mesmo problema do filme A Deadly Adoption: – uma paródia dos longas do canal Lifetime, lançada em 2015 por Kristen Wiig e Will Ferrell – a ausência completa de piadas e momentos cômicos.

Os criadores da série, claramente, conhecem o material que desejam parodiar. A premissa estabelece um simulacro dos principais clichês dos suspenses psicológicos, completado pelos óbvios sinais de que “algo está errado com essa situação”.

Um dos principais problemas da série é sua duração. A Vizinha da Mulher na Janela leva um bom tempo para desenvolver sua história, e acaba esticando um mistério que poderia ser resolvido em 90 minutos por 8 episódios de meia-hora cada.

Ao invés de agilizar a trama, a produção aposta em desvios e pistas falsas, tudo isso com uma progressão extremamente lenta.

Os roteiristas, em especial, parecem ser fãs do método de “alongamento de piadas” – que funciona em séries como Os Simpsons, mas costuma trazer grandes problemas para produções live-action.

“Os personagens permanecem em situação desconfortáveis, que nunca quebram a barreira da comédia”, afirma a análise do site Entertainment Weekly.

Um dos poucos aspectos elogiados da série é a atuação da atriz de Froze, Kristen Bell – o que se deve ao talento da atriz, não à qualidade da série.

“Bell é uma excelente atriz cômica, e entra de cabeça no tom inconsistente de A Vizinha da Mulher na Janela, mas pouco pode fazer para compensar as narrações intencionalmente floreadas e exageradas”, conclui a análise da publicação.

A Vizinha da Mulher na Janela está disponível na Netflix.

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