A tão aguardada série Griselda fez sua estreia no catálogo da Netflix na última quinta-feira (25). Tanto a empresa de streaming, quanto Sofía Vergara foram processadas por conta da obra – vamos ver por quê.
Encabeçada pela talentosa Sofía Vergara, conhecida por seu papel em Modern Family, a produção norte-americana mergulha na história real de Griselda Blanco, apelidada de “madrinha da cocaína” na Colômbia e nos Estados Unidos durante as tumultuadas décadas de 1970 e 1980.
Destaca-se ainda que o projeto conta com direção de Andrés Baiz, funcionando quase como uma sucessora espiritual de Narcos, que narroou a vida de Pablo Escobar.
Com apenas seis episódios, a série é liderada pelos showrunners Douglas Miro, Eric Newman, Carlos Bernardo e Ingrid Escajeda. Se você é fã de dramas biográficos repletos de perseguições policiais e intrigas, Griselda é uma opção imperdível.
Sofía Vergara e Netflix processadas
A estrela Sofía Vergara, cuja estreia dramática como a rainha das drogas colombiana Griselda Blanco impressionou a todos, juntamente com a Netflix, enfrentaram recentemente uma ação judicial movida pela propriedade de Blanco.
Esta ação buscou bloquear o lançamento da série, alegando o uso não autorizado da imagem e semelhança da família na produção.
Apesar desse revés legal, a série de seis episódios não foi impedida de estrear conforme programado na quinta-feira (25).
O co-criador Eric Newman ressaltou que lidar com processos judiciais faz parte do território ao retratar figuras do crime da vida real. Essa situação destaca os desafios inerentes à representação de eventos e personagens reais, especialmente quando se trata de narrativas sensíveis relacionadas ao crime e à vida de indivíduos reais.
Eric Newman, produtor executivo de Griselda e conhecido por seu trabalho em Narcos e Narcos: México, abordou a questão da ação judicial movida pela família Escobar, salientando que esse tipo de desafio é bastante comum nessas situações.
Antes da estreia de Griselda, Newman compartilhou com o TheWrap: “Eu lidei com isso de vários ângulos com a família Escobar… é bastante padrão nessas situações. Eu gosto de pensar que você não é ninguém até que alguém o processe.”
Apesar do processo em curso, Newman enfatizou que a celebração do elenco e da equipe do lançamento do programa aconteceria conforme planejado. Griselda retrata a notória ascensão do líder do cartel nas fileiras do tráfico de drogas em Miami durante a década de 1980.
Além disso, Sofía Vergara, que atua como produtora executiva da série, desempenhou um papel crucial ao trazer o projeto para Newman, o diretor Andrés Baiz, e os co-criadores Doug Miro, Carlo Bernard e Ingrid Escajeda.
A propriedade de Griselda Blanco, representada por seu filho Michael, alega que os detalhes relacionados à imagem e semelhança da matriarca foram utilizados na série sem permissão ou compensação adequada. O processo enfatiza que Michael participou de entrevistas com indivíduos interessados em desenvolver a história de sua mãe para uma potencial série ou livro, abrangendo o período de 2009 a 2022. Segundo as alegações, essas conversas remontam a 2016, quando os entrevistadores começaram a adquirir o projeto.
De acordo com o processo, quando a Netflix demonstrou interesse no projeto, afirmou-se que o serviço de streaming não incorporaria informações das entrevistas de Michael na adaptação. Contudo, o processo argumenta que essas informações foram incluídas mesmo assim.
Griselda Blanco, nascida na Colômbia, foi presa em 1985 por conspiração para fabricar, importar e distribuir cocaína para os Estados Unidos. Condenada em um julgamento federal, ela cumpriu pena de prisão até 2004. Notoriamente conhecida como a “Rainha da Cocaína”, Blanco foi assassinada em Medellín, Colômbia, em 2012. O processo destaca o desafio de representar figuras reais do crime e as complexidades legais associadas à utilização de detalhes pessoais em obras de entretenimento.
Griselda está disponível na Netflix.