La Casa de Papel tem segredos além daqueles que são mostrados na telinha da Netflix. Os bastidores escondem fatos curiosos sobre a criação da série espanhola e até mesmo do desenvolvimento dos personagens.
O roteiro original, por exemplo, é bem diferente do que chegou na TV. Os atores que parecem tão perfeitos não caíram de qualquer jeito no trabalho, até mesmo ajudando na composição de cada figura.
Os segredos, com certeza, são conhecidos pelos grandes fãs de La Casa de Papel. Mas, para quem não conhece, são ótimas curiosidades.
Confira abaixo sete coisas que só os fãs da série da Netflix sabem e que são muito interessantes.
Visual de Tóquio é inspirado em O Profissional
O conhecido visual de Tóquio foi inspirado em Mathilda, personagem de Natalie Portman em O Profissional (1994). Úrsula Corberó até contou que a parede da sala da caracterização estava repleta de fotos da inspiração.
Além do visual, um traço da história de Mathilda foi levado para La Casa de Papel. O relacionamento paterno de Tóquio e o Professor é inspirado no visto em O Profissional.
Álvaro Morte ajudou a criar o Professor
O protagonista de La Casa de Papel foi uma colaboração do ator Álvaro Morte com a equipe de roteiro da série da Netflix. Além da personalidade, o ator ajudou na composição do visual de “um cara normal e tímido, que nunca seria notado”, como o astro contou para Nile FM.
Nairóbi não existia no roteiro original
É isso mesmo, Nairóbi, uma das personagens mais amadas de La Casa de Papel, não existia no roteiro original. A destemida ladra só foi criada após Alex Pina trabalhar com Alba Flores na série Vis a Vis.
Ao Oprah Daily, a atriz de Nairóbi contou que Pina voltou ao roteiro de La Casa de Papel e percebeu que apenas uma personagem feminina no bando não funcionaria. Assim, conversou primeiro com a atriz e depois criou a personagem pensando em Alba Flores.
A famosa máscara de La Casa de Papel
O primeiro símbolo adotado pelos fãs na série da Netflix foi a máscara usada pelos bandidos, aparecendo pela primeira vez na Casa da Moeda. Elas são inspiradas por Salvador Dalí e os personagens a usam porque a produção acredita que ela representa “resistência, revolução e orgulho nacional”.
500 macacões foram feitos para La Casa de Papel
O macacão vermelho se tornou um símbolo da resistência em La Casa de Papel, junto com as máscaras do Salvador Dalí. O que poucos sabem é que 500 peças foram feitas para as cinco temporadas.
Além de mudar a cada temporada, o figurino teve que ser mantido em arquivo, muito por conta de cenas em flashback. Até por isso, cada ator ganhou pelo menos oito macacões.
Pressão para matar Berlim
No assalto a Casa da Moeda, Berlim se torna o personagem mais polêmico de La Casa de Papel. Mas, a emissora queria que a série se livrasse dele já no roteiro.
O personagem foi visto como alguém de pensamentos ultrapassados, além de momentos nada agradáveis. Pina manteve o personagem e o matou na segunda temporada, acreditando que fazia sentido com a evolução de Berlim.
O curioso é que Berlim se tornou bastante amado, voltando em flashbacks após a terceira temporada. Agora, terá série própria a partir de 2023, também na Netflix.
Atriz não queria fazer parte de La Casa de Papel
Inicialmente, Itziar Ituño, a Raquel (ou Lisboa), não queria participar de La Casa de Papel. O motivo é que antes a estrela teve um papel de policial em Goenkale. Porém, ao ler o roteiro, a atriz mudou ao notar que a personagem teria uma história bem diferente do que uma agente convencional.
La Casa de Papel está disponível na Netflix com todas temporadas.