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Netflix é acusada de promover conteúdo baseado em etnia do espectador, mas diz ser impossível

A Netflix está sendo acusada de promover conteúdo baseado na etnia do espectador. As acusações começaram quando a jornalista Stacia L. Brown observou no Twitter que o serviço de streaming estava indicando filmes com pôsteres de personagens negros ainda que os elencos dessas produções fossem predominantemente brancos.

É o caso de Tal Pai, Tal Filha, uma produção original da plataforma. A comédia é estrelada por Kristen Bell e Kelsey Grammer, mas foi indicada para Brown com um pôster com os atores negros Leonard Ouzts e Blaire Brook, que só têm alguns minutos de tela. O mesmo aconteceu com Simplesmente Amor.

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Um caso parecido aconteceu com a cineasta Tobi Aremu. Falando ao The Guardian, ela contou que o musical O Plano Imperfeito surgiu entre suas recomendações com uma imagem dos atores coadjuvantes Lucy Liu e Taye Diggs, ainda que as estrelas em questão fossem Zoey Deutch e Glen Powell. “Foi feito para parecer que eles eram os protagonistas, que na verdade são um casal branco”, contou.

Em comunicado, a Netflix apontou que é impossível reconhecer a etnia de seus assinantes para fazer recomendações e que essas sugestões fazem parte de seu algoritmo, que simplesmente leva em consideração o que seus espectadores assistiram no passado.

“Relatórios de que verificamos demografia para personalizar nosso trabalho artístico não são verdadeiros. Não perguntamos a raça, sexo ou etnia de nossos membros, portanto não podemos usar essas informações para personalizar sua experiência individual”, comentou um representante do serviço.

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