Amores Solitários tem cativado os assinantes da Netflix, tanto graças à sua trama de romance, quanto pelas vistas apresentadas no filme. Quem gostou do que assistiu, pode ficar feliz em saber que há outra produção similar.
Até a Próxima Vez explora a magia dos encontros inesperados e o contraste entre dois mundos. A trama acompanha Salvador Campodónico, um arquiteto espanhol de sucesso, que viaja para o Peru com a missão de supervisionar a construção de um novo hotel de luxo. Durante essa viagem, ele conhece Ariana, uma jovem que leva uma vida simples e enraizada nas tradições locais. A partir desse encontro, as diferenças entre os dois se tornam o pano de fundo para o desenvolvimento de um romance que desafia suas crenças e valores.
O filme se destaca pelo cenário deslumbrante, com locações que vão desde as ruas históricas de Cusco até as paisagens majestosas da Cordilheira dos Andes. Esses ambientes não só servem de moldura para a história de amor, mas também desempenham um papel fundamental na narrativa, realçando a conexão entre Ariana e sua terra natal. A fotografia captura a beleza natural do Peru, tornando-se um dos pontos altos do longa.
Salvador, o protagonista, é um homem acostumado ao luxo e à modernidade, mas sua visão de mundo começa a mudar quando é confrontado pelo estilo de vida mais simples e autêntico de Ariana. Ela, por outro lado, representa uma liberdade que Salvador nunca experimentou, questionando as prioridades que ele sempre teve. O filme traz à tona temas como a importância de se conectar com a cultura local e as tradições, mostrando que o amor pode florescer mesmo em meio a tantas diferenças.
A relação entre Salvador e Ariana se desenvolve lentamente, mas de maneira sincera. Eles começam a perceber que, apesar de suas vidas tão distintas, há algo que os une de forma profunda. O romance entre os dois é marcado por momentos de introspecção, em que ambos precisam reavaliar o que realmente importa em suas vidas. Isso é evidenciado quando Salvador começa a se perguntar se o sucesso material é suficiente para preencher o vazio que ele sente.
Mais sobre Até a Próxima Vez
Outro ponto forte de Até a Próxima Vez é como o filme explora o choque cultural. Enquanto Salvador representa o progresso e a modernidade, Ariana personifica a tradição e o respeito pela natureza e pelas raízes culturais. O roteiro equilibra esses dois mundos, criando uma tensão saudável que enriquece a narrativa. Em vez de apenas criticar um estilo de vida ou enaltecer o outro, o filme convida o espectador a refletir sobre o que realmente é essencial na vida.
O filme também faz um bom uso do humor, principalmente nas interações entre Salvador e os habitantes locais. Esses momentos leves ajudam a criar uma atmosfera mais descontraída e mostram como o protagonista começa a se adaptar à nova realidade. É interessante ver como, aos poucos, ele vai sendo transformado pela experiência e pelas pessoas que encontra no caminho.
Até a Próxima Vez tem um ritmo suave, sem grandes reviravoltas, o que o torna uma escolha agradável para quem procura um filme leve e romântico. No entanto, ele também oferece profundidade suficiente para quem busca algo mais reflexivo, especialmente sobre questões de identidade, pertencimento e os valores que definem nossas escolhas.
No final, Até a Próxima Vez entrega uma mensagem positiva sobre a importância de abraçar o desconhecido e permitir-se ser transformado por novas experiências.
Para os fãs de romances leves, Até a Próxima Vez é uma bela escolha. Ele não apenas proporciona uma história de amor cativante, mas também convida o público a refletir sobre o valor das conexões humanas e a importância de se abrir para o novo.
Até a Próxima Vez e Amores Solitários estão disponíveis na Netflix.