Bem diferentes

Nova série da Netflix prova que O Legado de Júpiter deveria ter sido um anime

Super Crooks acerta onde a outra série fracassa

O Legado de Júpiter provou ser uma grande decepção para a Netflix. A gigante do streaming investiu bastante no Millarworld, comprada há anos pela companhia. A série em questão seria o pontapé inicial desse universo, mas foi um fracasso e acabou sendo cancelada. A novata Super Crooks, por outro lado, segue por um caminho diferente.

Enquanto O Legado de Júpiter foi feita em live-action, Super Crooks foi adaptado em anime. Com isso, a segunda pôde fazer coisas que a primeira não conseguiu, especialmente quando o assunto é ação, sem falar no visual.

Ambas se passam no mesmo universo. De fato, Super Crooks acontece antes da guerra civil de O Legado de Júpiter, mas foca nos vilões ao invés dos heróis.

O anime de Super Crooks possibilita que as lutas sejam explosivas e os poderes dos personagens sejam retratados como um espetáculo épico, algo que faltou em O Legado de Júpiter, seja por conta do orçamento ou computação gráfica não tão bem feita.

A animação permite maior liberdade nesses momentos em grande escala, enquanto no live-action tudo soa como uma versão pior do que está presente nos quadrinhos.

Mais sobre Super Crooks

A história original de Supercrooks acompanha um assalto realizado por um grupo de super-vilões, recrutado pelo recém-libertado Johnny Bolt.

O último crime da equipe acontece na Espanha, já que os Estados Unidos ficam saturados com uma presença constante de heróis e vilões.

Os personagens visam assaltar outro super-vilão, conhecido como O Bastardo, que mantém toda a sua fortuna criminosa em um cofre no subsolo de sua casa.

Super Crooks é uma produção japonesa, e seu elenco original de vozes é constituído inteiramente de Seiyū – atores que se especializam na dublagem de animes.

Super Crooks e O Legado de Júpiter estão disponíveis na Netflix.

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