A Bad Robot de J.J. Abrams tem participação em muitas produções, incluindo algumas das maiores franquias de Hollywood, como Star Wars e Missão: Impossível, mas a empresa sempre teve a reputação de dar a cineastas menos conhecidos a plataforma para criar obras menores únicas e empolgantes, de diferentes gêneros.
É uma prática que remonta a Cloverfield – Monstro de Matt Reeves, que foi apenas o terceiro longa-metragem a levar a marca da Bad Robot, e continuou com o drama de Maya Forbes, Sentimentos que Curam, além de Rua Cloverfield, 10 e O Paradoxo Cloverfield, que levaram a franquia aos reinos do suspense claustrofóbico e ficção científica, respectivamente.
Indiscutivelmente, o mais subestimado dos trabalhos da Bad Robot, entretanto, é Operação Overlord de Julius Avery, que poderia ser descrito como o que teria acontecido se John Carpenter da década de 1980 tivesse feito um filme da Segunda Guerra Mundial.
Um esquadrão de paraquedistas americanos é lançado atrás das linhas inimigas para tentar destruir um transmissor de rádio para ajudar no esforço de guerra, mas eles logo descobrem que os nazistas estão realizando alguns experimentos horríveis.
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Operação Overlord começa como um épico de guerra padrão com uma sequência incrível de abertura, antes de girar cada vez mais para o terror conforme a história avança, culminando em um terrível terceiro ato que não economiza no sangue.
Infelizmente, o longa decepcionou nas bilheterias depois de arrecadar apenas US$ 41 milhões contra um orçamento de US$ 38 milhões, apesar das sólidas críticas. Na Netflix, no começo de 2021, até encontrou nova vida e ficou no Top 10 do serviço.
Definitivamente vale a pena conferir se você é um fã do gênero de terror ou simplesmente gosta de histórias malucas em geral.
No Brasil, Operação Overlord está agora disponível na Netflix.
