A continuação de O Poço chega à Netflix em 4 de outubro. Vamos ver o que é preciso saber antes de assistí-la.
“À medida que um líder misterioso impõe suas regras no Poço, um novo residente se envolve na batalha contra esse método controverso de combater o sistema de alimentação brutal. Mas quando comer do prato errado se torna uma sentença de morte, até onde você estaria disposto a ir para salvar sua vida?”, diz a sinopse oficial.
O Poço 2 é estrelado por Milena Smit (A Garota na Fita), Hovik Keuchkerian (La Casa de Papel), Natalia Tena (Game of Thrones) e Óscar Jaenada (Xtremo).
A direção é de Galder Gaztelu-Urrutia (O Poço) e a produção é de Carlos Juárez, Galder Gaztelu-Urrutia e Raquel Perea, da equipe da Basque Films.
O que acontece em O Poço
Situado na realidade sombria de uma penitenciária futurística composta por uma hierarquia implacável de duas celas por andar, as cenas finais seguem Goreng (interpretado por Iván Massagué) e Baharat (Emilio Buale), enquanto eles tentam corajosamente distribuir porções justas de comida aos níveis mais profundos da instalação – uma decisão que os coloca diante de uma feroz resistência, quase condenando-os.
Em um momento crucial, um dos prisioneiros sugere que sua missão poderia ganhar força se eles enviassem um único item de comida – neste caso, uma panna cotta – para o andar mais alto como símbolo de sua causa.
No entanto, à medida que descem ainda mais, sua causa parece cada vez mais inútil, até que eles se deparam com uma centelha de esperança: a filha perdida de Miharu (Alexandra Masangkay), que esteve escondida no último andar o tempo todo.
Após Baharat sucumbir a um ferimento fatal, Goreng a leva até o 333º andar, de onde a plataforma é enviada de volta para cima. Ele inicialmente planejava subir de volta com a garota, até que uma visão do falecido Trimagasi (Zorion Eguileor) informa Goreng que sua “jornada terminou”.
Ele se afasta da plataforma, entrando no sinistro desconhecido com Trimagasi, enquanto a criança adormecida sobe ao andar superior antes dos créditos finais.
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O final do filme e o que ele representa metaforicamente têm sido ponto de discussão entre os fãs de filmes de terror, que tentam decifrar o que deve ser considerado real ou imaginário.
O final agridoce de O Poço, apesar de seu tom sombrio, nos deixa com muitas questões.
De acordo com o CinemaBlend, “a missão de Goreng para levar a criança de Miharu ao topo poderia, com sucesso, acabar com o experimento desumanizante do Poço. No entanto, isso também selou seu destino, o que é evidente em sua caminhada final ao lado de seu antigo companheiro de cela, agora falecido.”
Embora o filme não revele o resultado de seu sacrifício, ele deixa os espectadores com uma centelha de esperança após testemunharem inúmeras cenas brutais.
A publicação também sugere que O Poço, a prisão onde a história se passa, pode simbolizar o capitalismo contemporâneo.
Fazendo comparações com o Inferno de Dante, O Poço parece ser uma alegoria socioeconômica, ilustrando como as pessoas podem ter sucesso ou fracassar aleatoriamente com base em sua posição na hierarquia econômica.
No entanto, a questão crucial ainda permanece: o sacrifício de Goreng fez alguma diferença? Vamos ver na continuação.
O Poço 2 estreia em 4 de outubro na Netflix.
