A trilogia Rua do Medo conta uma história assustadora com todos os três capítulos combinados. Há muitas coisas que você pode não ter notado sobre esses filmes, então aqui estão alguns fatos divertidos que a Netflix não te contou.
Para quem não sabe, a trilogia Rua do Medo é baseada em uma série de livros de R.L. Stine, o mesmo criador de Goosebumps. Há quem acredite que, mesmo ao fim dessa trilogia, a Netflix pode encontrar uma maneira de continuar contando histórias nesse universo através de outro formato.
Sem mais delongas, continue lendo para conferir curiosidades que a Netflix não te contou sobre a trilogia Rua do Medo (via Looper).
Rua do Medo nasceu de um desafio
Em 2013, R.L. Stine se sentou para uma entrevista com a NPR, onde começou a discutir sua evolução para o terror. Ele mencionou que um dia, na década de 1980, almoçou com um amigo que trabalhava com outro autor de terror – Christopher Pike.
De acordo com a história, Pike fez algo que incomodou o editor, então ele deu a Stine um desafio: “Aposto que você poderia escrever um bom terror. Vá para casa e escreva um livro para adolescentes. Chame de Encontro às Cegas.”
Stine foi para casa e escreveu exatamente isso. O romance foi excepcionalmente bem e mostrou a Stine que talvez ele pudesse seguir carreira no gênero do terror, o que posteriormente levou à criação dos livros de Rua do Medo e Goosebumps.
Rua do Medo: 1994 – Parte 1 tem uma pequena referência para R.L. Stine
Há uma pequena referência a R.L. Stine na cena de abertura de Rua do Medo: 1994 – Parte 1.
Enquanto a câmera percorre a livraria onde a personagem de Maya Hawke trabalha, você pode ver vários romances de terror escritos por alguém chamado “Robert Lawrence”.
Pode ser fácil pensar que esse era apenas um nome aleatório ou talvez o nome de quem quer que fosse o editor assistente do filme. Na verdade, é o primeiro e o segundo nome de “R.L. Stine”.
Existem alguns anacronismos musicais
Há algumas músicas que não se encaixam com todo o aspecto “1994” de Rua do Medo: 1994 – Parte 1.
Shirley Manson e o resto do Garbage personificam o sentimento que todos tinham nos anos 90. Sua música mais famosa, “Only Happy When It Rains”, certamente se encaixa no estilo de Rua do Medo, mas essa música não foi lançada até 1995, quando a banda lançou seu álbum de estreia.
“More Human Than Human” de Rob Zombie foi lançada no mesmo ano.
Outras inconsistências incluem “Machine Head” do Bush e “Your Woman” do White Town, lançadas em 1996 e 1997, respectivamente.
Rua do Medo: 1978 – Parte 2 tem diversas referências a David Bowie
Não apenas a trilha sonora de Rua do Medo: 1994 – Parte 1 é recheada de grandes sucessos, mas Rua do Medo: 1978 – Parte 2 mantém essa ideia referenciando David Bowie.
A primeira vez ocorre quando a música “The Man Who Sold the World” é tocada. Enquanto a música foi inicialmente escrita e interpretada por David Bowie, a versão que toca no filme é o cover do Nirvana.
Pouco depois disso, o público conhece o cachorro de C. Berman (Gillian Jacobs), chamado Major Tom. Este é um aceno óbvio para o astronauta mencionado na canção “Space Oddity”.
Há também Ziggy Berman (Sadie Sink). O nome dela é uma alusão a Ziggy Stardust, o personagem no palco que Bowie adotou de 1972 a 1973.
Os filmes de Rua do Medo foram gravados fora de ordem
Embora os filmes da trilogia Rua do Medo tenham sido lançados em semanas consecutivas, a produção real dos filmes ficou um pouco instável em um ponto.
As filmagens de Rua do Medo: 1994 – Parte 1 começaram em março de 2019 (via Deadline). O filme final a terminar a produção foi, na verdade, Rua do Medo: 1978 – Parte 2, que terminou em setembro (via Atlanta Magazine).
A programação acabou não fazendo muita diferença, visto que todos os três filmes foram atrasados por causa da pandemia, então havia muito tempo para editá-los e finalizá-los antes de seus lançamentos na Netflix.
Rua do Medo: 1994 – Parte 1 e Rua do Medo: 1978 – Parte 2 já estão disponíveis na Netflix. Ainda há Rua do Medo: 1666 – Parte 3 para ser lançado, com data de estreia marcada para 16 de julho.