Sex/Life muda as definições de sexo na Netflix. A série supera a sensação Bridgerton, famosa produção que foi assistida por 82 milhões de contas ao redor do mundo no primeiro mês.
Bridgerton, com produção de Shonda Rhimes, chamou atenção também pelo sexo. A série trouxe até uma cena de três minutos de sexo no sexto capítulo. Apenas pela montagem, Bridgerton foi colocada entre as produções mais quentes da Netflix.
Mas, perto de Sex/Life, Bridgerton fica para trás. Além dos episódios que já foram lançados mostrar isso, a protagonista Sarah Shahi contou ao Refinery29 como foi gravar as cenas para Netflix.
Ao contrário de Bridgerton, com cenas isoladas, o sexo é essencial para Sex/Life. A atriz contou que tinha que gravar momentos quentes todos os dias.
“Eu fiz muito sexo nessa série. Tínhamos um cenário em que eu tinha quase um ator diferente por dia. Às vezes tinha mais de um ator no mesmo dia para eu ter sexo falso. Eu ligava para minha mãe e ela pedia sempre, ‘Com quem é hoje?’, eu contava e ela brincava, ‘Querida, isso não se chama trabalho'”, contou a atriz.
Ao contrário de séries como Bridgerton, Sex/Life também tem outra proposta para o sexo. O ato não é usado apenas para ser “colírio para os olhos” nessa produção da Netflix, mas sim para trazer referências a vida dos personagens.
“Mulheres adoram ser tocadas. Oral é uma grande parte da simulação. É sexo representado de mulher para mulher”, completou a estrela.
Sex/Life na Netflix
A série vem de B. B. Easton, a psicóloga escolar que se tornou autora cujo livro de memórias, 4 Homens em 44 Capítulos, foi recebido com uma recepção calorosa e críticas excelentes quando chegou às estantes em 2016.
Tão calorosa foi a recepção e tão notáveis foram as análises que sua história foi comprada pela Netflix, com uma série de oito episódios sendo encomendada em 2019.
A história de Sex/Life é mais ou menos assim:
“Sarah, a protagonista da série, é, no momento presente, uma mãe suburbana com uma vida confortável. Dito isso, há algo faltando – como a paixão erótica incandescente de sua juventude, passada se aventurando com motoqueiros, baixistas e outros caras perigosos.”
“Ela se tornou uma versão de si mesma digna do casamento e isso é um problema”, disse Stacy Rukeyser, a roteirista do seriado, à Entertainment Weekly.
“Ao esconder uma grande parte de si mesma de seu marido Cooper e esconder seu desejo, ela criou um problema para si mesma. Ela conseguiu o cara, mas a que custo? O custo é negar uma parte dela que está adormecida há um tempo e precisa ser homenageada, celebrada e cuidada, porque é uma parte real dela”, completou a escritora.
Dessa disjunção pessoal vem uma série de flashbacks e fantasias, explorando o que Sarah realmente quer de sua vida e se desistir de seu lado selvagem valeu a vida tranquila de uma esposa e mãe.
Sex/Life e Bridgerton estão disponíveis na Netflix.