O showrunner de The Umbrella Academy, Steve Blackman, rebateu as acusações de que a segunda temporada da série da Netflix é anti-semita.
Na série, a Manipuladora (The Handler, no original), vivida por Kate Walsh, é vista falando o idioma ídiche – além de outros dialetos – e algumas pessoas criticaram a série por utilizarem o estereótipo do “judeu malvado”.
Como a personagem faz parte de uma organização secreta que ajuda a manter a linha do tempo dentro do universo de The Umbrella Academy, também foi alegado que ela representa a teoria da conspiração de que judeus poderosos secretamente dominam o mundo.
Ao ser perguntado pelo Metro sobre essas acusações, Steve Blackman disse em declaração:
“A acusação de antissemitismo em The Umbrella Academy é dolorosa e, mais importante, factualmente incorreta. Eu escrevi esses episódios, criei a personagem e eu mesmo sou judeu”.
“Por mais que eu entenda que as audiências entendam as coisas de forma diferente dos criadores, a Manipuladora não foi criada como uma personagem antissemita”, continua a declaração.
Entenderam errado
O showrunner ainda falou que a própria percepção da organização da qual a Manipuladora faz parte está errada por parte dessas pessoas que acusam a série de antissemitismo.
“A Manipuladora fala todos os idiomas, incluindo sueco, mandarim, ídiche, e inglês, conforme vimos nessa temporada e a Comissão não é uma organização malvada; eles não controlam a economia, governos ou a mídia”.
“A única coisa que eles controlam – e, mais importante, protegem – é a linha do tempo de nosso universo fictício de The Umbrella Academy”, continuou o showrunner da série da Netflix.
Realmente, os argumentos de Steve Blackman fazem sentido e não parece que há, de fato, antissemitismo na série. Ainda assim, todos têm o direito de criticar qualquer obra, o problema está em fazer acusações graves infundadas.
As duas temporadas de The Umbrella Academy já estão disponíveis na Netflix.