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Um dos melhores momentos de Vingadores: Ultimato se repete em The Umbrella Academy

O Número Cinco aproveitou seu próprio momento de Capitão América na segunda temporada de The Umbrella Academy, da Netflix, espelhando-se em uma cena de Vingadores: Ultimato.

Assim como Vingadores: Ultimato, esse segundo ano de The Umbrella Academy também traz viagem no tempo, ao mostrar os irmãos Hargreeves presos nos anos 1960.

Ao perceber que seu último passo antes de voltar para casa foi o assassinato de Kennedy, ele poderia achar sua versão mais jovem e pegar a maleta que pode acabar com o fim do mundo.

O plano parecia infalível, visto que ambas as versões do Cinco queriam a mesma coisa. Infelizmente, há certos efeitos colaterais ao se encontrar consigo mesmo.

A referência a Vingadores: Ultimato acontece quando a versão mais nova e mais velha do Cinco lutam. Um deles pergunta: “já se cansou?”, e o outro responde: “Eu posso fazer isso o dia todo”.

Trata-se obviamente de uma referência ao Capitão América, que fala isso já no seu primeiro filme solo. Mas é em Vingadores: Ultimato que vemos ele fazendo essa pergunta para si mesmo, quando luta com sua versão do passado.

Grave acusação

O showrunner de The Umbrella Academy, Steve Blackman, rebateu as acusações de que a segunda temporada da série da Netflix é anti-semita.

Na série, a Manipuladora (The Handler, no original), vivida por Kate Walsh, é vista falando o idioma ídiche – além de outros dialetos – e algumas pessoas criticaram a série por utilizarem o estereótipo do “judeu malvado”.

Como a personagem faz parte de uma organização secreta que ajuda a manter a linha do tempo dentro do universo de The Umbrella Academy, também foi alegado que ela representa a teoria da conspiração de que judeus poderosos secretamente dominam o mundo.

Ao ser perguntado pelo Metro sobre essas acusações, Steve Blackman disse em declaração:

“A acusação de antissemitismo em The Umbrella Academy é dolorosa e, mais importante, factualmente incorreta. Eu escrevi esses episódios, criei a personagem e eu mesmo sou judeu”.

“Por mais que eu entenda que as audiências entendam as coisas de forma diferente dos criadores, a Manipuladora não foi criada como uma personagem antissemita”, continua a declaração.

O showrunner ainda falou que a própria percepção da organização da qual a Manipuladora faz parte está errada por parte dessas pessoas que acusam a série de antissemitismo.

“A Manipuladora fala todos os idiomas, incluindo sueco, mandarim, ídiche, e inglês, conforme vimos nessa temporada e a Comissão não é uma organização malvada; eles não controlam a economia, governos ou a mídia”.

“A única coisa que eles controlam – e, mais importante, protegem – é a linha do tempo de nosso universo fictício de The Umbrella Academy”, continuou o showrunner da série da Netflix.

Realmente, os argumentos de Steve Blackman fazem sentido e não parece que há, de fato, antissemitismo na série. Ainda assim, todos têm o direito de criticar qualquer obra, o problema está em fazer acusações graves infundadas.

As duas temporadas de The Umbrella Academy já estão disponíveis na Netflix.

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