Vikings: Valhalla toma muitas liberdades criativas em relação à História. Algumas dessas mudanças consideráveis acontecem com o rei Edmund, que é retratado de forma bem diferente, quando comparado à versão da vida real.
Na série, ele ascendeu ao trono da Inglaterra após a morte do pai dele, Æthelred II, em 1016. Ele liderou o país por sete meses aproximadamente e as similaridades entre a História e a série da Netflix param por aí.
A começar pela relação dele com o pai. Na série vemos Edmund lamentando a morte do rei, mas na vida real eles não eram muito próximos. De fato, Edmund liderou uma revolta contra o pai nos anos finais da vida de Æthelred II.
Outro ponto que a série muda em relação aos relatos de Edmund da vida real é a personalidade dele. Em Vikings: Valhalla ele é imaturo, confiante e inexperiente em combate e diplomacia.
Já na vida real, ele era conhecido pela bravura, a tal ponto que ficou conhecido como Edmund Ironside (Edmundo Braço de Ferro em português) por conta da defesa contra os ataques Vikings.
Mais mudanças em Vikings: Valhalla
Não bastasse isso tudo, Vikings: Valhalla também muda a idade de Edmund.
Na série, o Rei Canute se refere a ele como um rei garoto, como se ainda fosse uma criança. Mas, na vida real, as idades dos dois eram bem próximas. Edmund nasceu em por volta de 990 na vida real. Já Canute nasceu entre 985 e 995, o que significa que ele poderia ter sido até mais jovem.
Outro ponto curioso de divergência entra a série da Netflix e a realidade é o fato de Sweyn Forkbeard ser contado sobre a morte de Edmund, quando, na vida real, ele morreu quase três anos antes do Rei.
A própria morte de Edmund foi alterada. Na vida real, acredita-se que ele tenha morrido enquanto usava o banheiro, esfaqueado, ou perfurado por um disparo de besta (tal qual Tywin Lannister em Game of Thrones). Na série, Earl Godwin assassina o rei.
A primeira temporada de Vikings: Valhalla está disponível na Netflix.