A 2ª temporada de Wandinha deve estrear na Netflix em breve, e pensar no retorno da série faz com que público pense em alguns detalhes que fizeram com que a personagem se tornasse o sucesso que ela é hoje.
A excentricidade de Wandinha vem desde sua versão original, mas a verdade é que a produção da Netflix fez com que as pessoas se afeiçoassem a ela, e também se relacionassem de alguma forma com a sua personalidade ou aos seus interesses — principalmente aos que não são tão mórbidos.
Uma adolescente como qualquer outra
Apesar de um tanto diferente das outras garotas da sua idade, transformar a versão criança da personagem em uma adolescente fez com que ela recebesse mais camadas para serem apresentadas ao espectador, e também que gerasse algum tipo de familiaridade.
Como adolescente, ela precisa sair de sua casa e conhecer novos lugares e pessoas, aprofundando sua dinâmica com o mundo ao seu redor e com situações que não poderiam ser vividas dentro de casa.
Outro ponto é que a jovem, assim como qualquer outra pessoa, tem aspirações como se tornar uma escritora (ela até tem alguns livros de romance não publicados); toca violoncelo como ninguém e ainda arranja tempo para ser uma esgrimista talentosa.
Muito além do gótico
Mesmo sendo reduzida inúmeras vezes como um exemplo “gótica”, e de certa forma sendo verdade, Wandinha é muito mais do que apenas isso. Ela é uma garota com sonhos, vontades e consciência de ser a sua melhor versão para ela mesma.
Seus hobbies fazem com que ela se torne uma personagem muito mais rica, moderna e que crie um vínculo com crianças e adolescentes de várias partes do mundo, mostrando que ser diferente não é um problema. As esquisitices da personagem ainda estão ali e a fazem ser quem ela é de verdade, e isso não é nem um pouco ruim.
A primeira temporada de Wandinha está disponível na Netflix.