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Os melhores e os piores filmes de 2015

Como recordar é viver, o Observatório do Cinema fez uma seleção dos melhores e piores lançamentos do cinema em 2015, aproveitando essa passagem de ano.

Mad Max: Estrada da Fúria se sobressaiu como um dos melhores filmes do ano na opinião dos nossos críticos, enquanto 007 Contra Spectre se destacou como uma maiores decepções.

Confira a seguir a lista dos melhores e piores de 2015:

Melhores do ano

Mad Max: Estrada da Fúria

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“Não há muito mais o que falar sobre a ópera de George Miller no deserto que consegue o feito de ser melhor do que os filmes originais com Mel Gibson. Um show de cinema de ação que arranca atuações intensas de todos e todas (lê-se o furacão furioso Charlize Theron). Acabou se tornando uma das melhores coisas do ano e tinha tudo para ser um filme mediano.” – Por Marcello Azolino

Star Wars: O Despertar da Força

“Como falar de Star Wars? Essa é a dúvida que surge a cada momento na mente de um fã. É algo tão maior que nós, tão expressivo e impactante. O que posso falar do Despertar da Força é que fora certamente o melhor filme do ano se avaliarmos cada respectivo segmento. Desde a ação até os desdobramentos da trama tudo fora impecável. Tudo bem, talvez haja algo mal explicado ou compreendido até aqui, mas certamente tivemos uma história fascinante, cheia de questionamentos críticos a sociedade escondidos em seu contexto. Certamente J.J Abrams cumpriu o papel que se prestou.” – Por João Sampaio

Missão: Impossível – Nação Secreta

“Embora seja uma franquia de sucesso, este é um filme que veio despretensioso em uma temporada muito competitiva. O agente secreto Ethan Hunt (Tom Cruise, de Top Gun) enfrenta uma organização de assassinos chamada “O Sindicato”. Filme emocionante e divertido, que já tem uma sequência confirmada. A cena em que Cruise se agarra no lado de fora de um avião enquanto este decola, nos faz perguntar se ele é corajoso ou louco…” – Por João Carlos Correia

Divertida Mente

“A fábula mais puramente emocional (sem trocadilhos) da Pixar é também uma das melhores e mais completas criações visuais da empresa de animação em muitos anos. O mundo realizado e imaginado pelo diretor Pete Docter (Monstros S.A.) e pelos profissionais da Pixar é uma tradução perfeita das metáforas do roteiro e uma criação cinematográfica tão coerente e interessante que fica difícil desgrudar os olhos da tela. E difícil evitar que lágrimas caiam deles também, é claro.” – Por Caio Coletti

Que Horas Ela Volta?

“O drama que conta a visão da empregada doméstica inserida numa casa de classe alta de fato surpreende. Ele direciona a atenção para os detalhes mais simplórios e reais que acontecem no dia a dia em muitos lares brasileiros, e como essa relação consegue ser tão próxima e ao mesmo tempo possuir diversas barreiras. A apresentadora Regina Casé definitivamente deveria dar continuidade à carreira de atriz por tão brilhantemente que interpretou a protagonista sem contar o roteiro que está à altura.” – Por Laura Gariglio

Piores do ano

007 Contra Spectre

“O novo filme da franquia de James Bond muito prometeu e pouco cumpriu. Apesar de atores talentossísimos em seu elenco, o repertório foi superficial do início ao fim, o que é de nos surpreender já que muito pouco mudou em sua equipe desde Operação Skyfall. Foi eletrizante do inicio ao fim, teve muitas explosões, dinâmica e toda a parafernalha tecnológica a qual estamos acostumados, fora isso, apresentou com toda a certeza o enredo mais fraco da história dessa nova roupagem de 007 nos cinemas. Deveu muito a Skyfall, muito mesmo.” – Por João Sampaio

Quarteto Fantástico

“A coisa mais frustrante sobre Quarteto Fantástico é que há lampejos de um filme diferente e interessante de super-heróis escondido embaixo de toda a baboseira de estúdio e todas as decisões apressadas que o diretor Josh Trank (Poder Sem Limites) teve que tomar. Na cena inicial e, especialmente, no glorioso body horror da cena em que os membros do quarteto primeiramente acordam dentro do laboratório, o filme de Trank mostra que poderia ter trazido algo bacana para o gênero. Ficou só na promessa.” – Por Caio Coletti

Férias Frustradas

“Chavy Chase fez dois dos filmes mais divertidos do formato road trip com Férias Frustradas, mais especificamente o primeiro e o segundo na Europa. Aqui a tentativa de retomar a franquia com o filho dos personagens de Chase e Beverly D’Angelo, levando agora sua família para o Parque de Diversões do primeiro filme, naufraga de forma constrangedora. Cheio de artistas com ótimo timing para comédia como Ed Helms, Christina Applegate e Leslie Mann, nada se salva neste compilado de cenas constrangedoras e sem graça.” – Por Marcello Azolino

Exorcistas do Vaticano

“O cansado subgênero do “filme de exorcismo” ainda pode render alguns frutos decentes, como nos mostrou Livrai-nos do Mal. Exorcistas do Vaticano, no entanto, apela para um recurso inconstante de câmera-na-mão, estilo found footage, esperando que a esperta reviravolta final o redima. Desnecessário dizer que não funciona – se for ver Exorcistas do Vaticano, que seja só pela boa performance de Olivia Taylor Dudley. De resto, passe reto.” – Por Caio Coletti

Vai Que Cola – O Filme

“Não poderia deixar de reconhecer o fracasso atual da comédia brasileira com este sucesso de bilheteria incompreensível. Uma confusão de roteiro, direção de elenco constrangedora e Caca Protásio berrando em todas as cenas. Nunca desejei tanto que um filme terminasse como este aqui, e olha que já assisti mais de dois filmes com o Leandro Hassum. Parabéns para os envolvidos!” – Por Marcello Azolino

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