Lançamento

A Guerra do Amanhã: Explicamos o final do filme do Prime Video

Filme usa viagem no tempo para abordar uma guerra entre humanos e alienígenas

A Guerra do Amanhã é o novo grande lançamento do Amazon Prime Video. O blockbuster traz Chris Pratt, de Guardiões da Galáxia, como o protagonista.

Na trama, quando viajantes do tempo do ano 2051 chegam para avisar que, 30 anos no futuro, a humanidade está perdendo uma guerra contra uma raça alienígena, eles pedem que soldados e civis sejam transportados para o futuro para ajudar na luta.

Determinado a salvar o mundo para sua filha, o especialista em ciência Dan Forester (Pratt) se junta à causa para acabar com os alienígenas.

Existem muitas idas e vindas no enredo de A Guerra do Amanhã. Continue lendo para conferir uma explicação sobre seu encerramento, mas aqui vai um aviso: o texto está cheio de spoilers!

Final explicado

Começamos com um veterano de guerra que se tornou professor de ciências do ensino médio, Dan (Chris Pratt), sendo convocado para a guerra no futuro, sendo forçado a abandonar sua esposa (Betty Gilpin) e filha.

A maneira como a viagem no tempo funciona em A Guerra do Amanhã é surpreendentemente bem explicada.

Efetivamente, o futuro criou a viagem no tempo, mas a maneira como funciona é como se houvesse duas jangadas em pontos diferentes de um rio.

Você pode viajar de uma jangada para a outra, mas ambas continuam a fluir com a corrente (ou seja, o tempo).

Isso acaba com qualquer viagem no tempo antes de os alienígenas começarem a destruir a humanidade e destruí-los primeiro, já que o “futuro” só pode voltar 30 anos, já que eles – e o passado – estão constantemente avançando com a corrente do tempo.

O que isso significa é que há um número finito de pessoas e recursos para lutar contra os alienígenas, e a espécie está chegando rapidamente nesse limite.

Além disso, para evitar a ocorrência de paradoxos, eles só podem trazer ao ano 2051 pessoas que já estão mortas nessa altura, o que significa que todos os que viajam sabem quando vão morrer.

No futuro, Dan é colocado em um esquadrão com alguns outros soldados e eles são enviados em missões quase sempre fatais para impedir o avanço do exército alienígena.

No entanto, Dan logo se encontra com uma mulher chamada Dra. Muri Forester (Yvonne Strahovski).

Acontece que ela é filha de Dan, crescida e tentando o seu melhor para salvar o mundo.

O que ela sabe, e o que a assombra, é que seu pai volta da guerra futura como um homem mudado e, eventualmente, ele se divorcia e morre em um acidente de carro quando ela ainda é jovem.

É contra esse relógio pessoal que Muri também tem que correr para salvar a humanidade e, potencialmente, salvar seu pai.

Muri descobre que a alienígena feminina é a responsável, enquanto os machos simplesmente morrem (e matam) para salvá-la, então eles a sequestram para desenvolver uma toxina que irá matá-la, já que seu corpo conseguiu até agora metabolizar toxinas que eles usam para matar os machos mais fracos.

Muri desenvolve a toxina, mas momentos antes de a alienígena se libertar, o laboratório é inundado por outros alienígenas que vêm para salvar sua líder.

Uma batalha começa, e Muri – sabendo que ela tem que ficar no “futuro” – dá a toxina para Dan e então se sacrifica para que ele possa viajar no tempo de volta ao presente com a toxina para destruir os alienígenas assim que eles chegam.

Dan chega de volta ao presente, claramente perturbado pelo que agora sabe sobre seu próprio futuro e, claro, o destino do mundo. Mas ele tem a toxina.

No entanto, ninguém pode descobrir quando os alienígenas chegaram.

É então que sua esposa tem a brilhante (embora um pouco rebuscada) epifania: só porque eles atacaram em 2048 não significa que eles pousaram naquele momento.

Ele pede a ajuda de seu companheiro de esquadrão, Tenente Hart (Edwin Hodge), que tem uma garra em um colar de um alienígena que ele matou.

Eles vão para outro ex-companheiro de esquadrão Charlie (Sam Richardson), que é um cientista, e ele descobre que há cinzas vulcânicas da China ou da Coreia na garra, apesar dos alienígenas “pousarem” (também conhecido como o primeiro ataque) em uma ilha no norte da Rússia.

Precisando de um especialista em vulcões, Dan vai até um de seus alunos (que nas cenas iniciais estava sendo ridicularizado por seu amor por todas as coisas vulcânicas) e o aluno explica que teria que ser da erupção do milênio.

Um vulcão na fronteira da China com a Coreia entrou em erupção e espalhou cinzas por todo o mundo, que ainda podem ser encontradas no gelo, especificamente em uma geleira na Rússia.

Mas, diz Charlie, eles teriam que cavar milhares de anos de gelo para colocar as cinzas sob suas garras.

Dan tem uma epifania: eles não cavaram, mas sim ficaram presos no gelo e estiveram aqui o tempo todo.

Dan vai até seu pai, James (J.K. Simmons), para obter ajuda para rastrear os alienígenas que ainda hibernam para matá-los antes que possam vir à tona e começar a guerra.

Charlie, Dan, o tenente Hart e James vão para o norte da Rússia e encontram os alienígenas, mas seu plano dá errado e outra batalha começa, com Charlie e o tenente Hart liderando o ataque contra os machos, enquanto Dan e James enfrentam a líder.

É por pouco, mas Dan consegue injetar a toxina na líder e ela morre.

O mundo está salvo. Dan se reconcilia com seu pai e o apresenta a Muri e todos vivem felizes para sempre.

Mas aqui vai uma reflexão final: se Dan conseguiu explodir os alienígenas, não haverá guerra no futuro, então como ele poderia viajar para o futuro, obter a toxina, voltar no tempo e acabar com os alienígenas?

As eternas confusões de um filme de viagem no tempo…

No Brasil, A Guerra do Amanhã está agora disponível no Amazon Prime Video.

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