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Como era a vida dos pais de Suzane Richthofen antes do crime

Leonardo Medeiros e Vera Zimmermann são Manfred e Marísia nos filmes do Prime Video

Com o lançamento de A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, o interesse do público pelo caso Richthofen foi completamente revivido. Em 2002, Suzane von Richthofen chocou o Brasil ao arquitetar o assassinato dos pais, Manfred e Marísia, com a ajuda do namorado Daniel e do cunhado Cristian. Muitos internautas se perguntam sobre como eram os pais da jovem antes do crime, algo que também é abordado nos longas do Prime Video.

Em A Menina Que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, Manfred e Marísia Von Richthofen são interpretados respectivamente por Leonardo Medeiros (A Vida da Gente) e Vera Zimmermann (Os Dez Mandamentos).

Embora Suzane von Richthofen tenha mantido que a motivação dos crimes envolveu a proibição de seu namoro com Daniel Cravinhos, especialistas indicam que parte da intenção da assassina confessa era receber a herança dos pais – o que acabou não acontecendo.

Veja abaixo tudo que você precisa saber sobre a vida de Manfred e Marísia von Richthofen e a relação com a família antes dos crimes de Suzane.

Como era a família de Suzane antes do crime?

Manfred von Richthofen, o pai de Suzane, nasceu na cidade alemã de Erbach, mas migrou para o Brasil com apenas um ano de idade. Sua família se mudou para a cidade de Santa Cruz, localizada no Rio Grande do Sul.

O clã Von Richthofen é uma famosa família da aristocracia alemã, e possui diversos membros ilustres no contexto mundial, destacando-se Manfred von Richthofen (1892-1918).

O xará do pai de Suzane era conhecido como Barão Vermelho, e foi um importante aviador alemão na Primeira Guerra Mundial, sendo considerado até hoje como um “ás dos ases”.

Em 1974, o pai de Suzane se mudou para São Paulo e passou a cursar engenharia na USP. Foi lá que Manfred conheceu Marísia, que cursava medicina. Após alguns anos de namoro, o casal oficializou a união.

Na época do assassinato, Manfed von Richthofen tinha 49 anos e trabalhava em uma posição de destaque na Engenharia de Desenvolvimento Rodoviário SA (Dersa).

Marísia, por sua vez, tinha 50 anos e era psiquiatra, especializada no atendimento a clientes das famílias mais ricas de São Paulo.

O último dia da família

Em uma matéria especial, o jornal Estado de São Paulo falou sobre o último dia de Manfred e Marísia. O casal foi assassinado no dia 30 de outubro de 2002.

No seu último dia de vida, Manfred von Richthofen estava extremamente feliz. Após meses de negociações, finalmente havia a possibilidade de sair a ordem de serviço para a criação do projeto do trecho sul do Rodoanel Mário Covas.

“Nós vamos fazer o Rodoanel!”, teria dito Manfred ao gerente do setor de Divisão de Planejamento e Custo da Dersa. Os colegas teriam conversado por cerca de 15 minutos.

O passo seguinte seria a análise da projeção da obra, que acabou ficando para depois. “Amanhã vemos isso”, disse Manfred. Infelizmente, esse amanhã nunca chegou.

Marísia, por sua vez, também viveu um dia comum em seu consultório. A psiquiatra atendia na Rua República do Iraque, normalmente das 7h às 13h.

Segundo as investigações, a conduta da médica ao longo do dia foi completamente normal, não contando com qualquer tipo de alteração. No entanto, uma funcionária de Marísia, procurada pelo Estadão, optou por não comentar sobre o derradeiro dia.

A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais estão disponíveis no Amazon Prime Video.

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