Serial killer

Maníaco do Parque: A história real por trás da série do Prime Video

Filme com Silvero Pereira está no Prime Video

Silvero Pereira como o Maníaco do Parque
Silvero Pereira como o Maníaco do Parque

Disponível no Prime Video, o filme Maníaco do Parque mergulha na história do serial killer brasileiro, o motoboy Francisco de Assis Pereira (interpretado por Silvero Pereira), que foi acusado de atacar 21 mulheres, assassinando dez delas e escondendo seus corpos no Parque do Estado, em São Paulo.

A história do assassino e os detalhes de sua psicopatia são revelados por Elena (interpretada por Giovanna Grigio), uma repórter iniciante que vê na investigação dos crimes do maníaco uma grande oportunidade para alavancar sua carreira.

Enquanto Francisco continua livre e atacando mulheres, sua fama na mídia sensacionalista cresce rapidamente, gerando terror na capital paulista.

O assassino foi condenado por atacar 21 mulheres e matar 10 delas, escondendo seus corpos no Parque do Estado em São Paulo.

O filme é dirigido por Maurício Eça, produzido por Marcelo Braga e tem roteiro de L.G. Bayão. Thaís Nunes, jornalista investigativa e documentarista, é a pesquisadora principal.

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Maníaco do Parque
Maníaco do Parque

A história do Maníaco do Parque

Durante sua infância, Pereira afirmou ter sido abusado sexualmente por sua própria tia, o que o levou a desenvolver uma obsessão por seios. Anos depois, já adulto, ele foi seduzido por seu chefe masculino, o que despertou seu interesse por relacionamentos homossexuais. Pereira também alegou que uma mulher gótica tentou arrancar seu pênis com a boca, mas falhou, deixando-o com dores excruciantes durante atos sexuais futuros. Em 1995, ele foi acusado de tentativa de estupro após atacar uma mulher, mas pagou fiança e foi liberado. Ele trabalhava em uma empresa de transporte, mas largou o emprego três dias antes dos assassinatos.

Seu primeiro assassinato foi de Elisângela Francisco da Silva, que passava por dificuldades financeiras na época. Pereira a abordou oferecendo trabalho, com a condição de que ela o seguisse até um parque estadual. Lá, ele a estuprou e estrangulou com uma corda. Em entrevistas, Pereira revelou que o crime o excitou sexualmente, despertando o desejo de matar mais mulheres, mas também sentia medo de ser pego.

Logo depois, Pereira afirmou que uma voz começou a incentivá-lo a continuar os assassinatos. Sua próxima vítima foi Raquel Mota Rodrigues, que ele viu andando pela rua e que, segundo ele, a voz indicou ser a “vítima perfeita”. Usando o mesmo método, ele a levou ao parque, a estuprou e a estrangulou. A satisfação que sentiu aumentou com esse assassinato, e a voz em sua cabeça ficava mais forte a cada nova morte.

Patrícia Gonçalves Marinho, uma modelo aspirante, foi a vítima seguinte. Após matá-la, a voz ordenou que Pereira comesse o corpo dela. Ele tentou obedecer, mordendo várias partes do corpo, especialmente os seios, mas não conseguiu consumi-la. A última vítima conhecida de Pereira foi Selma Ferreira Queiroz, de 15 anos. Ele tentou comer o corpo dela também, mas falhou novamente.

A investigação policial começou quando três vítimas conseguiram escapar de Pereira. Com base nos relatos, a polícia fez um retrato falado e logo recebeu uma denúncia de um homem que afirmava ter o número de telefone de alguém parecido com o suspeito. Esse número levou a polícia ao antigo local de trabalho de Pereira, onde encontraram o documento de identidade de uma das vítimas.

Após uma busca, Pereira fugiu para o sul do país, onde se escondeu na casa de um amigo em Itaqui. Depois de 23 dias, o amigo viu Pereira no noticiário e o denunciou à polícia, resultando em sua prisão. Em 7 de agosto de 1998, Pereira confessou a seu advogado ter matado onze mulheres, mas conseguiu levar a polícia aos corpos de apenas dez, sendo condenado por esses crimes.

A sentença final foi de 268 anos de prisão. Devido à natureza sexual de seus crimes, Pereira foi alvo de várias tentativas de assassinato por outros detentos, incluindo o serial killer brasileiro Pedro Rodrigues Filho. Em 2000, durante uma rebelião na prisão, quatro presos foram mortos, e inicialmente acreditava-se que Pereira estava entre as vítimas, mas ele sobreviveu.

Posteriormente, ele foi transferido para um hospital psiquiátrico, onde, segundo ele, a voz que o impulsionava a matar desapareceu. Atualmente, Pereira afirma ser um “novo homem” e até tem uma namorada fora da prisão. Ironicamente, ele inspirou outros serial killers brasileiros, como Dionathan Celestrino e Paulo Sérgio Guimarães.

Pereira abordava mulheres jovens, geralmente entre 18 e 24 anos, fingindo ser um fotógrafo de moda à procura de modelos. Ele oferecia uma oportunidade de trabalho e as levava ao parque estadual, onde as estuprava e estrangulava com cordas, cadarços ou lenços. Nos últimos assassinatos, tentou canibalizar suas vítimas, mas desistiu. Alguns dos corpos foram encontrados queimados e em posições degradantes, como uma tentativa de impedir a identificação forense.

Maníaco do Parque está disponível no Prime Video.

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