A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, ambos sobre o caso Von Richthofen, estão fazendo o maior sucesso no Prime Video. Os filmes focam principalmente no assassinato de Manfred e Marisia, de acordo com as perspectivas de Suzane e do namorado Daniel Cravinhos. As produções não abordam as polêmicas que Suzane se envolveu na cadeia – como namoros, conversões cristãs e até um atentado do PCC.
Suzane Von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão por orquestrar o assassinato dos pais. Hoje em dia, quase 10 anos após o crime, Suzane continua presa, mas em regime semiaberto.
Nos dois filmes do Prime Video, Suzane Von Richthofen é interpretada por Carla Diaz, atriz conhecida por performances em novelas como O Clone e Chiquititas, além de sua participação na edição mais recente do Big Brother Brasil.
O site Correio Braziliense falou tudo sobre uma das partes menos conhecidas da trajetória de Suzane na cadeia: um atentado realizado por integrantes do PCC; veja abaixo.
Suzane Von Richthofen – Atacada na cadeia
De acordo com uma biografia não autorizada escrita pelo jornalista Ulisses Campbell, Suzane Von Richthofen se envolveu em uma perigosa confusão em Tremembé, que contou com o envolvimento da facção PCC.
Quando ainda estava na Penitenciária Feminina da Capital, Suzane Von Richthofen foi atacada por integrantes do Primeiro Comando da Capital, o famoso PCC, que dominava a cadeia.
Devido à repercussão de seu crime e à riqueza de sua família, Suzane foi alvo de intimidação e extorsão – mas não deu o braço a torcer.
Segundo Campbell, Suzane estava “marcada para morrer” junto com outra detenta: Aurinete Félix Silva, esposa de César Augusto Roriz das Silva, um dos fundadores do PCC, que trocou a organização pela facção do Terceiro Comando da Capital.
O ato aconteceria em um dia de rebelião, e Suzane teria contado com a ajuda de uma agente penitenciária para escapar. A detenta se escondeu em um armário com a porta de ferro e conseguiu evitar a fúria das companheiras de prisão.
Após a tentativa frustrada, outra integrante do PCC tentou cometer outro crime contra Suzane. Com o apelido de “Maria Bonita”, ela se tornou uma das principais “rivais” da assassina.
A tal Maria Bonita era a parceira de Quitéria Silva Santos, a líder do PCC na prisão. Após a morte desta na rebelião, Maria Bonita passou a ameaçar Suzane de morte, inclusive após Von Richthofen trocar de penitenciária.
Os problemas de Suzane com o PCC diminuíram quanto a detenta foi transferida para a Penitenciária Feminina de Tremembé, famosa por “hospedar” presas que não podem ter a segurança garantida em outras unidades, como Elize Matsunaga e Anna Carolina Jatobá.
A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais estão disponíveis no Prime Video; veja abaixo o trailer.