O diretor de Robin Hood: A Origem não está para brincadeira! Otto Bathurst não queria fazer só mais um dentre tantos filmes inspirados na lenda britânica. Como você pode conferir na entrevista exclusiva concedida ao nosso repórter James Cimino, Bathurst queria expressar e expor a realidade política do século XXI. Segundo ele, isso se retrata em religiões opressoras e governantes que abusam seu poder.
Ainda, para Bathurst, Hood foge da lógica do super-herói por ser um “cara normal”, e é nisso que a figura mítica pode inspirar de fato. “Todos podemos nos levantar contra a verdade, reivindicar o que sabemos que é errado”, disse o diretor. Com seu depoimento, podemos entender um pouco de como a história do longa pode se encontrar com o presente.
Mas, para aqueles que acharem que a analogia se perde ao vir de uma história que já se viu muitas vezes no cinema, Bathurst tem um recado: “Se tivéssemos aprendido alguma coisa (…), não precisaríamos contar a história de Robin Hood”. Então assista a entrevista mais abaixo para entender melhor o que o filme pode ensinar.
Robin Hood: A Origem | Filme tem uma das piores aberturas para um blockbuster em 2018
No filme, Little John (Jamie Foxx) treina Robin Hood (Taron Egerton) para aprender a roubar os ricos. Little John, um comandante mouro, dá início a uma revolta contra a coroa britânica e acaba transformando Robin em um grande herói.
O longa traz também Eve Hewson, Jamie Dornan e Ben Mendelsohn no elenco e é descrito, pelo próprio diretor, como uma abordagem revisionista da lenda de Robin Hood.
A direção fica nas mãos de Otto Bathurst (Black Mirror), com roteiro de Ben Chandler e David James Kelly. A produção é de Leonardo DiCaprio, Jennifer Davisson, Basil Iwanyk, Tory Tunnel e Joby Harold.
Robin Hood: A Origem chega aos cinemas brasileiros no dia 29 de novembro.