Apesar da torcida dos fãs da Marvel, Vingadores: Ultimato não se saiu vencedor na cerimônia do Oscar 2020, realizada ontem (09).
Indicado na categoria de Melhores Efeitos Visuais, Vingadores: Ultimato acabou perdendo para 1917, filme sobre a Primeira Guerra Mundial dirigido por Sam Mendes (Beleza Americana).
Mas por que o tão elogiado Vingadores: Ultimato acabou perdendo o Oscar, mesmo com efeitos impressionantes? O ScreenRant explicou a derrota – que é bem justa, por sinal.
1917 mereceu o Oscar
Vingadores: Ultimato tem efeitos visuais muito bem realizados e interessantes, mas não há nada de inovador nesse sentido.
1917 e Vingadores: Ultimato são bem diferentes em termos de efeitos visuais. Enquanto Vingadores: Ultimato se porta como uma aventura espacial, com seres alienígenas, 1917 é bem focado na realidade, recriando cenários da Primeira Guerra.
Sim, as cenas de ação, os trajes feitos por computação gráfica, a criação de Thanos… Tudo isso é muito bem feito e Vingadores: Ultimato tem muitos méritos, mas coisas desse tipo são vistas em todos os blockbusters de hoje em dia.
Star Wars possui efeitos de qualidade semelhante. Outros filmes da Marvel e da DC possuem efeitos visuais do mesmo estilo. Não há nada que saia do padrão nos efeitos de Vingadores: Ultimato.
1917, por outro lado, traz uma experiência de imersão única. Com um trabalho de direção, fotografia e efeitos visuais, o filme coloca o espectador dentro da guerra.
Quase que sem cortes, o filme traz cenas de batalha impressionantes e cenários devastadores, muito mais tocantes e reais do que qualquer coisa feita por Vingadores: Ultimato.
São estilos diferentes, mas no fim, 1917 fez algo bem mais difícil e diferenciado.
Vingadores: Ultimato está disponível em DVD e Blu-ray. 1917 está em exibição nos cinemas brasileiros.