Falcão e o Soldado Invernal, nova série do Disney+, deve mostrar de vez o estado da humanidade após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019).

Em Vingadores: Guerra Infinita (2018), Thanos conseguiu eliminar metade dos seres vivos do universo, mas em Vingadores: Ultimato, os heróis da Marvel conseguiram reverter esse feito, trazendo de volta todas as vítimas do chamado “Estalo”.

Porém, cinco anos se passaram entre os dois eventos, o que significa que aqueles que voltaram em Vingadores: Ultimato continuam tendo a mesma idade que tinham há 5 anos. Isso gerou uma certa desestabilização social, que chegou a ser levemente explorada em Homem-Aranha: Longe de Casa (2019).

Em Falcão e o Soldado Invernal, essa questão será explorada profundamente pela primeira vez. O ScreenRant explicou como isso deve acontecer em um artigo.

Povo reunido novamente

No teaser de Falcão e o Soldado Invernal divulgado durante o Super Bowl, temos uma breve cena que exibe o Agente Americano/John Walker, homem que será declarado como “o novo Capitão América” pelo governo americano, entrando em um estádio esportivo e recebendo aplausos da população.

Em Vingadores: Ultimato, tivemos uma cena que mostrou um estádio vazio, refletindo como ficou a Terra com a ausência de tantos seres vivos. Essa cena de Falcão e o Soldado Invernal é um contraste perfeito, que mostra como a sociedade se recuperou com o retorno dos seres vivos dizimados por Thanos.

Ao mesmo tempo, essa cena mostra como a sociedade parece ter perdido o mais importante, que é o seu código moral. Em Vingadores: Ultimato, Steve Rogers escolhe Sam Wilson como seu sucessor, dando a ele o escudo do Capitão América.

O fato de o povo apoiar e ser iludido pelo Agente Americano, que não deveria ser legitimado como novo Capitão América, pode indicar como as pessoas se perderam e estão em busca de qualquer herói que represente esperança, mesmo que ela seja falsa.

Falcão e o Soldado Invernal chega ao Disney+ ainda em 2020.