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8 filmes de super-herói com péssimos finais

Adaptar super-heróis e seu material de origem, os quadrinhos, exige um aprumo de qualidade quase que irretocável, sobre os personagens e principalmente sobre o desfecho das histórias.

Existem diversas histórias bem adaptadas e recontadas para os cinemas que são guiadas por honrar os personagens e suas características principais. Entretanto, quando sentimos que o filme está conseguindo ser bem executado – ou não, às vezes – o final frustra.

Separamos uma lista com 8 filmes de super-herói que tiveram desfechos ruins.

8 – X-MEN ORIGENS: WOLVERINE

De antemão, peço desculpas por lembrá-lo desse horroroso filme. Hugh Jackman viu a oportunidade de ter seu personagem, tão querido e famoso nos cinemas, ser pessimamente escrita, reservando um final pior ainda.

O desfecho coloca Wolverine, seu co-irmão Dentes de Sabre contra Wade Wilson (Ryan Reynolds, antes de ser o mesmo personagem de forma decente), que após ser reconstruído, renasce com os poderes dos outros membros da equipe de Stryker.

Os momentos finais foram para explicar o porquê de Wolverine não conseguir se lembrar de tudo que aconteceu quando foi cobaia da experiência de Stryker com o Adamantium mas de uma maneira extremamente conveniente: Uma bala do próprio material em seu cérebro. A cereja no bolo podre.

7 – DEMOLIDOR

Ben Affleck antes de ser o Batman, foi um outro vigilante justiceiro. Matt Murdock, o Demolidor, o demônio cego de Hell’s Kitchen ganhou um filme em 2003 que não foi bem recebido por público e crítica, por um roteiro confuso e cheio de lacunas.

Ao final do filme, Elektra, paixão de Matt é morta por Mercenário quando estava usando seu uniforme pela primeira vez. O peso trágico e de comoção do assassinato foi perdido ao ser percebido que morreu após não perceber claramente que o vilão estava próximo. Até surpreende.

Depois, a vingança de Matt contra Mercenário e Rei do Crime é acelerada, buscando beber em referências clássicas dos quadrinhos mas com uma sede exagerada.

6 – MULHER-MARAVILHA

Mulher-Maravilha é o melhor filme da DC, não só por suas qualidades narrativas, mas por ter um esmero honesto em abordar uma heroína. Gal Gadot encarnou belamente a princesa de Temiscira.

Cenas ótimas de batalha durante o filme e um suave tom cômico estavam conduzindo o filme da DC de maneira coerente. Até a cena de batalha final. Ares, quando é revelado que é o vilão do longa, também acrescenta um clímax bom para Mulher-Maravilha. Até a batalha.

Quando ambos lutam, a cena exagera no uso de CGI (efeitos de computação gráfica) e acaba sendo confusa, não dando clareza e sentido ao que está acontecendo em cena.

5 – HOMEM-ARANHA 3

Esse não é Tom Hardy. O Venom inserido no terceiro e último filme da trilogia de Sam Raimi de Homem-Aranha foi uma tentativa de colocar não somente o vilão clássico do herói, como também acrescentar a simbiose.

O próprio filme em si, antes do final, já possui problemas sobre qual identidade estava sendo concluída à Peter Parker. A cena de dança, Parker “emo”, enfim, foram ideias que não caíram bem.

Além de Venom, outro antagonista colocado no longa, de uma maneira até interessante foi Homem-Areia. Além, é claro, da perseguição à Parker quando sua identidade é descoberta por Harry Osbourne, cego de vingança ao crer que o ex-amigo assassinou seu pai, no primeiro longa.

Enfim, a cena final resume a batalha de Aranha contra Areia e Venom. Resumida de uma maneira acelerada e sem clímax, com o Homem-Areia mal aproveitado e uma morte horrorosa de Venom, o sacrifício de Harry soou em vão, dando ao filme o final estranho que o completa.

4 – X-MEN: APOCALIPSE

O filme mais recente do universo central de X-Men prometeu não só inserir personagens secundários importantes, como Psylocke, como o acréscimo do temido mutante Apocalipse.

Entretanto, o que foi a principal contradição do longa foi o destino que o roteiro reservou à Mística. No predecessor, Dias de um Futuro Esquecido, ela estava assumida em sua forma vigilante e punitiva, buscando assassinar Bolívar Trask e proteger os mutantes à qualquer custo.

O fato dela ter se tornado uma heroína com elementos comuns do semblante, sem ao menos dar a ela uma própria identificação com a mudança de personalidade custaram caro a uma personagem que foi o foco dos longas recentes do universo dos mutantes, tento um desfecho frustrante.

3 – QUARTETO FANTÁSTICO E O SURFISTA PRATEADO

Surfista Prateado é um dos personagens mais intrigantes e que levantam curiosidades dentro do cânone Quarteto Fantástico/Homem-Aranha. O estranho ser galático, super poderoso mas com ares indagativos, foi um acréscimo ao segundo longa da equipe.

Entretanto, ver sua mudança de característica e observação aos humanos sendo reduzida a um motivo nulo e inexistente, o colocando dentro de uma situação de sacrifício, lutando contra seu mestre Galactus – que definitivamente não é uma massa cósmica -, foi ver um desperdício significativo de personagem.

2 – HULK

Dirigido por Ang Lee, Hulk foi levado aos cinemas pela primeira vez, construindo um personagem complexo, dentro de uma condição incontrolável.

Apesar de problemas de efeitos visuais, principalmente durante as lutas, Lee conduzia sua visão sobre o herói verde de uma maneira condizente, justa ao que é o personagem.

Entretanto, a luta final de Hulk contra seu “pai”, 100% CGI, não portando um rosto, é resumida em uma tentativa falha de impor força além da compreensão humana. O resultado foi uma sequência confusa e bagunçada, além da tentativa estranha de fazer o rosto do pai (Nick Nolte) com pedras e água.

1 – BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE

O encerramento da trilogia Batman de Christopher Nolan era para fechar com chave de ouro o legado do vigilante de Gotham. Novas ameaças, como Bane, quase o colocou em ruínas.

Uma das surpresas do filme ficou para a personagem de Marion Cottilard, se revelando a vilã Talia Al’ Ghul, e que é responsável pela bomba andando pela cidade. Quando Batman consegue neutralizar ela, vemos talvez uma das piores mortes do cinema.

Esmagada em um caminhão, Talia balança a cabeça levemente e de repente, morre. É uma cena tão inesperada que acredito que até os outros atores não esperava. Outros elementos do desfecho do filme, como por exemplo, a dúvida de Bruce estar vivo ou não e sobre o legado sendo passado à “Robin” deram não só ao final do filme mas ao fim da trilogia um ar de “podia ser melhor”.

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