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A grande lição que os filmes da DC precisam aprender com as séries da DC

Os Mundos Da DC já exploraram diversos locais nos cinemas, indo desde Themyscira até Atlantis, mas está faltando algo bem importante para a franquia em seus filmes, algo que as séries de TV já fazem há algum tempo: Representatividade.

Apesar de mostrar personagens de gêneros e etnias diferentes, os filmes da DC ainda não exploraram heróis LGBTQ+, não da mesma maneira que as séries de TV, e isso é um grande problema.

Em um artigo, o Digital Spy discutiu a falta de representatividade LGBTQ+ nos filmes da DC.

As séries da DC estão um passo à frente

Enquanto os personagens LGBTQ+ seguem ausentes dos filmes da DC, as séries seguem sendo muito mais inclusivas e inovadoras. E não temos apenas um exemplo.

Na 3ª temporada da animação Justiça Jovem, intitulada “Young Justice: Outsiders”, tivemos a introdução de Halo, um personagem que se classificava com o gênero não-binário. Além disso, no episódio 20, intitulado “Quiet Conversations”, um membro principal do grupo de heróis da DC se revelou um personagem LGBTQ+.

Aqualad Kaldur’ahm, o novo Aquaman de Justiça Jovem, beijou neste episódio um homem chamado Wynnde de Atlantis, confirmando por tanto a bissexualidade do personagem da DC.

A segunda temporada de Titãs, da DC, também será bem inclusiva ao introduzir o personagem Jericho, interpretado por Chella Man. O ator – que é trans – é surdo assim como o seu personagem é nos quadrinhos, o que traz representatividade e autencidade para o papel.

Além destes, poderíamos citar diversos exemplos de heróis LGBTQ+ da DC, como o Homem-Negativo e Danny the Street – de Patrulha do Destino – juntamente com Sarah Lance, Dreamer e Thunder – de Arrow, Supergirl e Raio Negro respectivamente. Tudo isso se deve ao produtor Greg Berlanti, da DC, que é abertamente homosexual e que se importa com a representatividade nas telas.

E os filmes da DC?

A DC tem patinado na questão da representatividade nas grandes telas, mas isso pode – e deve – mudar. Personagens como Arlequina e Mulher-Maravilha, que são bissexuais nos quadrinhos, poderiam ter sua sexualidade explorada no futuro da franquia.

Já está confirmado que Aves de Rapina terá a presença de Renee Montoya, detetive de Gotham City que é LGBTQ+ nos quadrinhos da DC. Isso mostra que a DC está ao menos interessada e atenta à este problema, e que pode tentar mudar isso no futuro.

Esperamos que a DC explore de maneira correta os seus personagens LGBTQ+ nos cinemas. Em pleno 2019, há espaço para explorar todos os tipos de heróis e nada mais justo do que apostar em diversidade na hora de produzir conteúdo. Com personagens inovadores – e cineastas e atores LGBTQ+ – o público poderá se sentir representado nas telas em sua totalidade. É que todos merecem.

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