Depois da revelação da identidade do Superman nos quadrinhos da DC, um dilema ético sobre as funções jornalísticas de Clark Kent foi criado.
Em Superman #20, o mundo – e os jornalistas do Planeta Diário – passaram a contestar Clark Kent e suas funções como Superman e jornalista, que ele tenta exercer ao mesmo tempo.
No fim, Clark foi julgado como um jornalista extremamente antiético pelos habitantes de Metropolis. O CBR explicou tudo isso em um artigo.
Jornalista antiético
Por ser o Superman, Clark Kent deveria abandonar suas funções como jornalista. Agora que o mundo inteiro sabe sua identidade, a imagem do herói se deteriorou.
Como jornalista, Clark Kent sempre terá privilégio em suas informações e reportagens sobre o Superman, já que ele estará escrevendo sobre si mesmo. É uma desvantagem difícil de engolir e os profissionais do Planeta Diário não estão aceitando isso muito bem.
Além disso, os superpoderes de Clark têm de ser levados em conta nesse caso. Com sua super audição, visão e capacidade de voar, o Superman pode cobrir matérias que seus colegas jornalistas jamais conseguiriam.
No fim, é impossível ver Clark Kent como uma pessoa ética agora, visto que o mundo inteiro sabe que ele usou seus poderes como Superman para ter vantagem na profissão.
Representante da Terra
Outro ponto de discussão muito grande envolve a posição do Superman como representante da Terra em outros planetas, que ele assumiu recentemente.
Esse “cargo” coloca em xeque a posição de Clark Kent como jornalista mais uma vez. Representando a Terra em outros planetas, o Superman terá informações privilegiadas mais uma vez, ou seja, Clark Kent terá reportagens exclusivas sempre que quiser.
Ou seja, no fim das contas, está mais do que provado que de bom moço, Clark Kent não tem nada. O Superman sempre foi antiético.