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Os fatos sobre Coringa que a DC quer que você esqueça

O Coringa existe há mais de 60 anos. Com muitas polêmicas e sem escassez de estranhas reviravoltas em sua carreira como Palhaço do Crime.

Aqui, te mostramos dez coisas que a DC quer que você esqueça sobre o maior inimigo do Batman.

Foi morto várias vezes

Em seus primeiros anos, o Coringa era como o Kenny de South Park. A ideia de morte nos quadrinhos começou nos anos 40 e o Coringa morreu pelo menos três vezes naquela década, sendo esfaqueado no peito pelo próprio Batman e acidentalmente esmagado por um trem.

No entanto, o Coringa continuava reaparecendo, geralmente sem explicação, já que fazia muito sucesso.

O fim de A Piada Mortal

Para muitas pessoas, A Piada Mortal é considerada uma história canônica, já que muitos de seus eventos trouxeram impacto no Universo DC principal. Porém, o final da história em quadrinhos ainda desperta polêmica. Durante os momentos finais, Batman estrangula o Coringa, mas a morte do vilão não é mostrada explicitamente.

Tudo o que percebemos é que sua risada acaba no penúltimo painel da HQ. O autor Alan Moore já declarou que sempre teve como intenção que a história fosse independente, e o roteirista Grant Morrison contou uma vez que o Batman realmente matou o Coringa naquela ocasião.

No entanto, para a DC, foi muito lucrativo resgatar elementos de A Piada Mortal, então a editora quer que você simplesmente esqueça essa confusa questão.

O Coringa só queria diversão

Enquanto era definitivamente assassino e psicótico em suas aparições nos quadrinhos do Batman, após uma época de dura censura, o Coringa passou a maior parte da Era de Prata se envolvendo em brincadeiras, pegadinhas e outras formas de “zoar” Batman e Robin, sem matar ninguém.

Não era bem um vilão, apenas um brincalhão chato.

Já cortou a pele do próprio rosto

Após a atuação psicótica de Heath Ledger em Batman: O Cavaleiro das Trevas, o Coringa mudou um pouco, ficando ainda mais insano nos quadrinhos.

O vilão já chegou a cortar a pele do seu próprio rosto. Bem, tecnicamente foi o Mestre das Bonecas que cortou a pele do já horrível rosto do Coringa, mas com o consentimento do próprio.

Aparentemente, o incidente foi usado para mostrar o mais recente “renascimento” do Coringa, implicando que está mais louco do que nunca. Mais tarde, o Coringa voltou ao normal e essa ideia foi esquecida.

Tinha seu próprio cinto de utilidades

O Coringa já usou seu próprio cinto de utilidades. O que tinha nele? Se pensou em armas e coisas pontiagudas, se enganou!

Na verdade, em seu cinto havia um inventário completo para pregar peças nos outros. Será que o Coringa da Era de Prata deixou saudades?

Ele teve uma filha

Duela Dent passou por uma reformulação nos Novos 52, mas inicialmente era um pouco mais inocente. Alegando estar relacionada com a Mulher Gato, o Espantalho, o Charada e o Pinguim, após sua batalha inicial com Robin, ele deduziu que ela era parente de Harvey Dent, mais conhecido como Duas-Caras (por razões óbvias).

Mas isso só foi esclarecido depois que ela atacou Robin e Batgirl vestida como seus pais, incluindo o Coringa. Eventualmente ela acabou se juntando aos Jovens Titãs, mas eles nunca confiaram nela.

A história de origem

Um dos muitos debates em torno de A Piada Mortal é a história de origem do Coringa. A história relembra os primórdios da carreira criminosa do vilão, quando era um comediante de stand-up que recorreu a participar de um assalto, a fim de ganhar dinheiro para ele e sua esposa grávida.

O próprio Coringa deixa claro que não lembra de seu passado com clareza, mas foi uma origem que foi contada. Nos quadrinhos de hoje em dia, principalmente após o Coringa de Heath Ledger, a DC gosta mais de abordar o vilão como alguém sem um passado conhecido. Ele pode ser qualquer um e ter vindo de qualquer lugar.

O Coringa não é maluco

Muitos argumentam que o Coringa, mesmo após todas as desgraças que cometeu, nunca pegou pena de morte porque é considerado um criminoso insano. Mas historicamente, há vários indícios de que o Coringa não é doido – na verdade, ele é bastante são.

Na história Asilo Arkham – Uma Séria Casa em um Sério Mundo, de Grant Morrison, o Coringa é a coisa mais distante de louco. Em vez disso, é dotado de super-sanidade, um tipo elevado de autoconsciência, o que significava que ele não tinha uma personalidade verdadeira e, em vez disso, adaptava-se às circunstâncias em que se encontrava.

Dentro dessa visão, todos os trejeitos malucos do Coringa eram apenas teatro, justamente para ser considerado um “criminoso insano”.

Seu visual é copiado de outro personagem

O visual do Coringa foi retirado do clássico O Homem Que Ri. Adaptação silenciosa do romance de Victor Hugo, o longa expressionista alemão conta a trágica história de Gwynplaine, interpretado por Conrad Veidt, que adquire um sorriso permanente e aterrorizante por ordem do rei Jaime II, depois que seu pai ofendeu o monarca.

A desfiguração de Gwynplaine parece idêntica ao famoso sorriso do Coringa, embora este não seja permanente na maior parte das histórias em quadrinhos.

O romance com o Batman

Existe um raciocínio alternativo ao tradicional que diz que o Coringa é atraído pelo Batman porque está está apaixonado por ele. Não é necessariamente um amor romântico, ou mesmo sexual, mas um amor obsessivo.

Em O Cavaleiro das Trevas, é o renascimento de Batman que tira o Coringa de seu estado catatônico, iniciando um plano que é seguido por uma cena dele aplicando sua maquiagem, como se estivesse prestes a sair em um encontro. Em Batman: Arkham Asylum, ele também é abertamente sedutor quando fala com seu inimigo.

O famoso roteirista Frank Miller acredita que o Coringa é assexuado, enquanto que Scott Snyder argumenta que o vilão realmente é apaixonado pelo Batman, mas não de uma maneira tradicionalmente romântica.

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