A Sony fez a jogada certa quando “emprestou” os direitos do Homem-Aranha para a Marvel, em um acordo complicado. O ótimo De Volta ao Lar, lançado nesse ano, foi prova disso.
Tom Hardy luta contra seu lado sombrio em fotos do set
No entanto, é importante frisar que essa é apenas a primeira jogada de um Aranhaverso que a Sony pretende construir, com personagens relacionados ao Cabeça de Teia, entre vilões e aliados.
O primeiro filme, apropriadamente, será Venom. A estreia acontece em 4 de outubro de 2018, e aqui vão sete motivos pelos quais o filme será incrível:
TOM HARDY | O ator londrino é um dos intérpretes mais fascinantes de sua geração, o que significa que podemos esperar uma versão complexa e visceral do Venom, um personagem que sempre foi visto como raso por fãs mais puristas dos quadrinhos. É uma escolha curiosa e interessante para interpretá-lo.
OS COADJUVANTES | Michelle Williams, Riz Ahmed, Woody Harrelson, Jenny Slate. Esses quatro formam o núcleo de coadjuvantes do filme, com Williams supostamente encarnando o interesse romântico da vez, o primeiro grande blockbuster de heróis dessa incrível atriz. Harrelson dispensa apresentações, Ahmed está em plena ascensão e é muito talentoso, e Slate deve trazer alívio cômico ao filme.
RUBEN FLEISCHER | Não queremos saber se Caça aos Gângsteres foi uma decepção: Fleischer ainda é o homem que dirigiu Zumbilândia, uma das comédias de terror mais interessantes dos últimos anos – ele é especialista em misturar gêneros diversos, o que não pode fazer nos filmes mais recentes que assinou.
MISTURA DE GÊNEROS | O que nos leva a esse item, já que um filme solo do Venom precisa encontrar um equilíbrio inédito de gêneros para um filme de super-herói. Além de ser um filme de origem para o personagem, Venom também precisa acertar as notas certas de terror e, mesmo assim, encontrar algum tipo de leveza aventuresca.
SEM HOMEM-ARANHA | Outra coisa que pode se mostrar interessante é ver o Venom desenvolvendo uma história sem a presença de seu nêmesis, o Homem-Aranha. Esse item pode ser um tiro dado pela culatra, no entanto – as pessoas se importam com o Venom sem o Homem-Aranha? O roteirista tem um desafio pela frente.
VISUAL SOMBRIO | O filme solo do Venom é a oportunidade perfeita para o cinema de super-herói explorar um visual mais gótico, alienígena e sombrio, como uma ficção científica dos anos 1980, cheia de gelo seco e tons pretos e esverdeados. Não nos decepcione, Ruben Fleischer!
NOVA ORIGEM | A origem simplista do Venom nunca agradou os puristas dos quadrinhos, o que pode significar carta branca para reformulá-la no filme e introduzir elementos que digam mais sobre o personagem de Eddie Brock e do simbionte com quem ele se conecta –afinal, “inveja” de Peter Parker não pode ser seu motivador…