Como sempre em Agents of SHIELD, uma nova temporada traz um novo mundo. Nesse caso, começamos a conhecer um universo Marvel pós-Acordos de Sokovia, e a vida dos personagens seis meses depois da derrota definitiva da HYDRA.
Vemos primeiro Daisy, encarnando a identidade de Tremor, perseguindo um grupo de Cães de Guarda quando seu trabalho se torna mais fácil – graças a uma ajudinha do Motoqueiro Fantasma. Depois, vemos Coulson e Mack novamente como agentes de campo, sendo chamados para a base por May, que os informa dos atos do Motoqueiro e diz que, se se apressarem, podem prevenir que May seja presa por outros agentes da SHIELD.
Pode ser um pouco tarde demais, no entanto, uma vez que Daisy já está investigando por conta própria e encontra uma vítima do Motoqueiro ainda viva, que a informa: as chamas do novo personagem de Agents of SHIELD queimam também a alma, não só o corpo. De volta à base, encontramos Fitz-Simmons trabalhando em um novo projeto de realidade virtual, e provendo Coulson e Mack com novas armas tecnológicas.
Investigação
As cenas seguintes mostram Daisy, o Motoqueiro Fantasma e Coulson atrás das mesmas pistas, tentando descobrir o que os criminosos da Irmandade Ariana mortos pelo Motoqueiro tem transportado em parceria com a máfia chinesa (uma conexão que até os personagens acham absurda). Enquanto Daisy aos poucos chega mais perto de encontrar o Motoqueiro, Coulson e Mack encontram um caminhão cheio de homens mortos, que parecem ter se destruído mutuamente.
O problema é que, em sua investigação, Daisy foi vista em Los Angeles, o que aciona a SHIELD, deixando Simmons em alerta. A cientista acabou se tornando uma das mulheres de confiança do novo diretor da SHIELD, o que não deixou May feliz, especialmente porque a equipe está toda fragmentada. Simmons dá uma bronca em May por ela ter chamado Coulson e Mack para a base sem autorização, dizendo que se manter ao lado do diretor é a única forma de ter algum controle ou consciência do que está acontecendo na nova SHIELD.
Vale notar também que, enquanto tudo isso vai acontecendo, Fitz e Radcliffe reencenam Ex Machina em seu laboratório, e conhecemos a inteligência artificial AIDA, que é incapaz de matar (amém, Agents of SHIELD aprendeu algo com Ultron), mas está sendo treinada para servir “como um escudo” para agentes de campo. Fitz escolhe não contar sobre o projeto, que não tem aprovação da SHIELD, para Simmons.
Ameaças
Os momentos finais do episódio são a culminação das investigações de Coulson e Daisy. Ao lado de Mack, o ex-diretor da SHIELD encontra os mafiosos chineses bem a tempo de vê-los abrir uma caixa onde a misteriosa carga que eles estavam transportando em parceria com a Irmandade Ariano. De lá, uma misteriosa névoa começa a sair, e um rosto fantasmagórico de mulher anuncia: “Um respiro de ar fresco”. Agents of SHIELD está bem mais fantasiosa nesta temporada.
A aparição causa alucinações nos homens presentes, que começam a se digladiar. May e seu time de agentes chegam em um momento oportuno e ajudam Coulson e Mack a despachar os violentos mafiosos, mas a tal aparição passa direto por May, fazendo a agente estremecer – com certeza veremos as consequências disso nos próximos episódios de Agents of SHIELD.
Por fim, terminamos com o confronto entre Daisy e o Motoqueiro Fantasma. Daisy o acusa de ser um serial killer, ao que o Motoqueiro responde que só mata quem merece morrer. Daisy o diz que não é ele quem pode decidir isso, e o Motoqueiro, finalmente se transformando, replica que é. Quando a luta termina, o Motoqueiro está prendendo Daisy no chão, e ela diz: “Me mate, eu mereço”.
O Espírito da Vingança discorda, no entanto, e deixa a ex-agente por lá mesmo. No final, vemos Daisy observando de longe enquanto a forma humana do Motoqueiro encontra com seu irmão, preso em uma cadeira de rodas. Para mais dessa conflituosa relação, só nos próximos episódios de Agents of SHIELD.