Durante a San Diego Comic-Con 2019, Kevin Feige, o Chefe do Marvel Studios, anunciou as diversas novidades que chegam ao MCU na Fase 4, como Os Eternos e Blade – além de uma breve citação aos mutantes. Mas será que essas novidades vão expandir o MCU, ou simplesmente vão deixá-lo superlotado de histórias e personagens?

Em um artigo, o CBR discutiu como o MCU pode acabar sendo prejudicado pela inúmera quantidade de elementos novos que chegam na Fase 4.

Um universo abarrotado de personagens

Os Eternos são uma espécie de ramificação da raça humana, que ganham poderes graças aos Celestiais. Com seus poderes imensos e sua longevidade, Os Eternos sempre se mantiveram escondidos da humanidade. Blade é um híbrido de humano e vampiro, que usa suas habilidades para caçar outros de sua espécie. Os mutantes, de X-Men, são seres numerosos dotados de grande poder. Curiosamente, essas três franquias citadas tem algo em comum dentro da Marvel.

Os Eternos, os mutantes de X-Men e os vampiros de Blade são grupos excluídos da sociedade. Eles vivem de maneira secreta, reclusa. Apesar do conceito e de possibilidades interessantes, a Marvel deve ter dificuldade em explorar essas franquias nos cinemas. Com as sociedades e grupos secretos já introduzidos – SHIELD, Hydra e os Skrull – fica difícil incluir novos personagens misteriosos de uma maneira convincente, que justifique a ausência deles de todos os eventos do MCU até então.

Além disso, com tantos personagens envolvidos em dezenas de organizações, o Universo Marvel vai acabar gerando uma sensação de superlotação. Se temos Os Eternos, mutantes, Skrull, Vingadores, Quarteto Fantástico, vampiros, Agentes da SHIELD, etc, onde sobra espaço para pessoas normais da sociedade? Será que todos os personagens desse universo pertencem à uma organização ou grupo de heróis/vilões?

No fim das contas, Kevin Feige e o Marvel Studios terão um trabalhão pela frente, que é o de que incluir todas essas novas franquias no MCU sem torná-lo confuso e inverossímil. Veremos como isso vai acontecer.