Apesar de ser obviamente inadequado, a Marvel lançou quadrinhos do Conan com uma Pocahontas extremamente sexualizada. Naturalmente, isso atraiu críticas duras dos fãs.
A nova edição de Rei Conan apresenta a princesa Matoaka, que é o nome da Pocahontas da vida real. A escritora nativo-americana Kelly Lynne D’Angelo é uma das muitas pessoas que caíram em cima desse retrato retrógrado da personagem.
“Marvel, eu recomendo fortemente que vocês tirem isso do cânone. Vocês criam algo incrível como Eco e depois fazem uma m*rda dessas? Que vergonha. Stan Lee deve estar virando no túmulo”, tuitou D’Angelo.
“Isso é violência ativa contra nós e nossa comunidade. A sexualização de uma jovem real que foi estuprada e morta jovem afeta nossas mulheres indígenas assassinadas e desaparecidas HOJE”, continuou a autora.
Kelly Lynne D’Angelo chegou a citar o roteirista da história de Conan, Jason Aaron, diretamente, mas até o momento ele não respondeu.
Veja os tuites, abaixo.
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Mais sobre Pocahontas na Marvel
Pocahontas estreou nos quadrinhos da Marvel, mas com outro nome. A personagem aparece nas HQs do Conan, conforme revelado em prévias da editora.
Em prévia de King Conan #3, o personagem titular encontra uma mulher em uma ilha com mortos-vivos. Ela é chamada Princesa Matoaka.
Conforme o Gamesradar, historiadores apontam que a Princesa Matoaka é uma variação comum do nome Matoax, que alguns acreditam ser o nome verdadeiro de Pocahontas.
Assim sendo, a personagem que vemos nos quadrinhos da Marvel é a famosa nativo-americana, que já ganhou filme da Disney.
Nos quadrinhos em questão, ela aparece com um visual altamente sexualizado, com um micro sutiã, que basicamente só cobre os mamilos e calcinha.
Veja as prévias da revista da Marvel, abaixo.
