Problemático

Homem-Aranha expõe grande problema das HQs e do MCU

Marvel comete erro recorrente quando se trata de diversidade

A Marvel Comics conta com heróis de diversas etnias, Pantera Negra, Miles Morales, Kamala Khan, Shang-Chi, dentre outros. Mas os quadrinhos do Homem-Aranha de Morales apresentaram um problema recorrente, que está presente tanto nas HQs, quanto no MCU.

A estreia de Miles em 2011 foi seguida por uma onda de reboots suaves que viram títulos legados passarem para uma gama mais diversificada de personagens como parte da iniciativa Marvel NOW! da Marvel.

Estes incluíram Sam Wilson assumindo como Capitão América, Jane Foster se tornando Thor e Laura Kinney adotando o apelido de Wolverine.

Desde então, Miles passou a ser incorporado ao Universo Marvel Terra-616. Aqui ele desenvolveu sua própria lista única de vilões e aliado. Embora as façanhas de Miles em sua série em andamento tenham sido um sucesso empolgante, não vimos muitos crossovers com ele.

Essa frustração é silenciosamente expressada em Miles Morales: Spider-Man (2022) #2, de Cody Ziglar, Frederico Vincentini e Bryan Valenza.

Na revista, Miles fica surpreso ao encontrar Misty Knight investigando o mesmo crime. Impressionado, Miles apressadamente sugere uma equipe, mas sua empolgação é temperada por um “seria legal trabalhar com outro herói negro”.

Problema na Marvel

Este comentário enfatiza que, embora a lista da Marvel esteja cheia de heróis negros, todos eles tendem a trabalhar dentro de suas próprias bolhas. T’Challa está cercado por outros personagens negros, mas isso é principalmente porque ele é uma figura de autoridade em um país negro.

Figuras como Luke Cage, Sam Wilson e Monica Rambeau comandam posições de liderança, mas muitas vezes são colocadas em pedestais como figuras exemplares e não são frequentemente mostradas trabalhando lado a lado com os outros personagens negros da Marvel.

Isso não é para depreciar o trabalho da Marvel em direção à inclusão em seus personagens: a editora percorreu um longo caminho nos últimos 10 anos, e os esforços mostram.

As antologias Marvel’s Voices, que são publicadas várias vezes por ano, fazem questão de destacar heróis e criadores de grupos sub-representados, como as comunidades negras, LGBTQ+ e mais.

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