Noah Hawley, criador de Fargo que também está cuidando de Legião (Legion), nova série do canal FX conectada ao universo X-Men, falou sobre o tom e estilo que pretende seguir com a produção.
“Eu sempre sinto que a estrutura de uma narrativa precisa espelhar o conteúdo. Então, se esse personagem é um cara que é esquizofrênico, ou que tem essas habilidades que o fazem se sentir assim, como se ele não soubesse o que é real e o que não é, o público também deveria se sentir assim quando está assistindo”, disse à Vanity Fair o roteirista.
Nos quadrinhos, Legião é David Haller (Dan Stevens, do vindouro A Bela e a Fera), filho do Professor Xavier que foi diagnosticado com esquizofrenia por toda a sua vida, mas aos poucos descobre que as vozes e múltiplas personalidades que enfrenta podem muito bem ser reais e parte de sua mutação. Cada uma das personalidades “realça” uma das habilidades de Haller.
“Há muitos super-heróis na TV e no cinema nesse momento. Acho que eles cobrem bem o campo da ação”, brincou Hawley. “Acho que o meu papel aqui é fazer algo imaginativo e diferente, inesperado até. Eu quero contar essa história do jeito certo, não de um jeito determinado que as pessoas gostariam mais”.
Saiba como série de TV de X-Men vai se diferenciar dos filmes
Além de Legião, a Marvel e Fox anunciaram a produção de uma segunda série do universo X-Men, Clube do Inferno (Hellfire). Situada nos anos 60, acompanhará um jovem agente especial que descobre que uma mulher faminta por poder e com habilidades extraordinárias está trabalhando com uma sociedade clandestina de milionários, conhecida como The Hellfire Club, para dominar o mundo.
Os seriados já receberam sinal verde para a produção de seus episódios pilotos e devem ser lançados entre 2016 e 2017.