Russell T. Davies, responsável pelo revival de Doctor Who em 2005, detonou Loki por conta da revelação bissexual do personagem, que limita-se a um trecho de poucos segundos na série da Marvel.
Davies, que também é criador de It’s a Sin, foi perguntado se é fácil contar histórias LGBTQIA+, em painel virtual em uma universidade do Reino Unido (via Insider).
O roteirista respondeu dizendo que produtores de séries dramáticas querem “histórias gays”, antes de criticar como plataformas de streaming estão lidando com tais histórias.
“Acho que enormes sons de alerta estão sendo tocados, conforme gigantes crescem com a Netflix e o Disney+ especialmente. Acho que isso é algo muito preocupante. Loki faz uma referência a ser bisexual, uma vez, e todos dizem, ‘oh meu Deus, é como uma série sobre pansexualidade'”, disse o ex-showrunner de Doctor Who.
“Gesto ridículo”
“É apenas uma palavra. Ele disse a palavra ‘príncipe’ e todos deveríamos dizer, ‘obrigado, Disney! Você é maravilhoso, né?. É patético. É um gesto ridículo, covarde e débil em relação à política vital e às histórias que devem ser contadas”.
A revelação sobre a bissexualidade de Loki acontece no terceiro episódio da série do Disney+. O protagonista e Sylvie conversam sobre terem tido relações sexuais com princesas, ou até príncipes, e ele concorda.
Essencialmente, Davies considera que o Disney+ meramente praticou “queerbait”, que consiste em trazer o mínimo de representatividade possível apenas para atrair a atenção da comunidade LGBTQIA+, na esperança que alguns aclamem a falsa progressividade apresentada no filme, série, ou afim.
Loki está disponível no Disney+. A segunda temporada ainda não conta com data de estreia.
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