Mostramos por que as músicas licenciadas de Super Mario Bros estão sendo criticadas.
Super Mario Bros estreou nos cinemas brasileiros e tem atraído uma crítica em comum por parte dos fãs e críticos: a seleção de músicas licenciadas. O uso de faixas pré-existentes é bastante comum em animações, especialmente da Illumination, que produziu o filme. Mas todos concordam que elas soam fora de contexto em Super Mario Bros, algo resumido perfeitamente pela crítica de Germain Lussier, do Gizmodo:
“O que começa com a música Kill Bill acaba se transformando em uma jukebox ininterrupta de sucessos pop e rock de décadas passadas, músicas como “Thunderstruck” do AC/DC, “Holding Out For a Hero” de Bonnie Tyler, entre outras. Todas essas são ótimas músicas por si só, mas no contexto de um filme infantil em que um encanador salva seu irmão voando como um guaxinim, cada música funciona contra o filme, lembrando-nos de que estamos assistindo a um filme que não está interessado em ser reverente ao seu material de origem e, em vez disso, está mais do que feliz em ser medíocre e descartável”.
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O site Polygon, por exemplo, detona Super Mario Bros pelo fato do filme não inovar em nada. A fidelidade do longa ao game original, segundo a resenha, é um dos grandes “pecados” da produção. “Esta nova roupagem do Mario é tão fiel em seus esforços para recriar a iconografia de quatro décadas de videogames, que quase não sobra energia para conquistar quem não se importa com a franquia original. O filme Super Mario Bros é como um sermão para os fiéis da Nintendo e seus herdeiros”, avalia a resenha.
Em um tópico de discussão sobre a animação, no Reddit, o usuário holydiiver destacou o hit do A-ha “Take On Me” como uma combinação ruim para a casa de Donkey Kong (Seth Rogen), dado como a melodia da música contrasta com a vibração mais áspera do reino da selva.