Mostramos por que o lançamento de Rainha Cleópatra resulta em uma grande contenda entre a Netflix e o Governo do Egito; confira!
Recém-chegada ao catálogo brasileiro da Netflix, a série Rainha Cleópatra já se envolve em uma grande polêmica internacional. Logo após estrear no streaming, a 2ª temporada da antologia Rainhas Africanas passou a receber grandes críticas, e até pedidos de boicote, do Governo do Egito.
No mesmo estilo de séries como Império Romano e Império Otomano, a antologia Rainhas Africanas mistura entrevistas com historiadores e reconstituições de época para acompanhar a trajetória de algumas das figuras mais importantes da história mundial. Rainha Cleópatra, é claro, foca na monarca mais famosa do Egito. No entanto, o lançamento da série causa grande controvérsia no país que a faraó governou por mais de 20 anos.
O motivo é um só: a etnia de Cleópatra. Pela primeira vez, a personagem histórica é caracterizada como uma mulher negra. Desde o lançamento do primeiro trailer de Rainha Cleópatra, a Netflix tem desativado os comentários de publicação para evitar reações hostis, problemáticas e racistas.
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A polêmica ficou ainda maior quando o Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, um órgão do Governo, classificou a série como uma “falsificação da história egípcia”. Um popular apresentador de TV do país chegou a acusar a Netflix de “roubar a cultura do Egito”. Para os criadores da série, os 4 episódios de Rainha Cleópatra representam uma chance de ouro para celebrar uma das figuras mais famosas da história, uma Rainha Africana, como uma mulher negra.
A produção deixa bem claro que Cleópatra tem linhagem macedônia-grega, mas levanta também estudos recentes que indicam a possibilidade da mãe da Rainha ter tido outra origem. Afinal de contas, a identidade da mãe e da avó de Cleópatra é desconhecida.