A série Pinguim surpreendeu o público ao expandir o universo sombrio de Gotham, apresentando vários personagens marcantes. ntre eles, Sofia Falcone (Cristin Milioti) e Sal Maroni (Clancy Brown) destacaram-se por expandir o submundo do crime. Entretanto, um personagem aparentemente secundário pode ter pavimentado o caminho para a introdução de um dos vilões mais icônicos da DC.
Ao longo dos episódios, o submundo criminoso de Gotham se mostrou mais complexo e violento, estabelecendo Colin Farrell como o novo rei da cidade em sua interpretação como Oswald Cobblepot. Mas foi a introdução de Julian Rush, interpretado por Theo Rossi, que despertou especulações. Embora inicialmente apresentado como um psiquiatra misterioso, os detalhes de sua trajetória apontam para algo muito maior — uma possível nova versão do Espantalho, vilão clássico dos quadrinhos da DC.
O Dr. Julian Rush levantou suspeitas desde sua primeira aparição. Com métodos de tratamento controversos e uma evolução de caráter que beira o perturbador, Rush parece uma versão atualizada do vilão já conhecido pelos fãs. Ainda que não tenha recebido o título oficial de Espantalho, os indícios estão espalhados ao longo da temporada.
Um dos aspectos mais intrigantes do personagem é o uso de tecnologia para manipulação mental. No desenrolar dos episódios, ele demonstrou métodos pouco ortodoxos e moralmente questionáveis, usando uma tecnologia de luz hipnótica para acessar memórias reprimidas e manipular a mente de seus pacientes. Esse conceito, ainda que distante do gás do medo tradicionalmente associado ao Espantalho, pode ser uma abordagem inovadora que se encaixa perfeitamente no universo realista de Matt Reeves.
Um dos momentos mais reveladores acontece no episódio quatro, quando um objeto em sua mesa — uma luva com seringas nos dedos e algo que lembra um capuz — sugere que Rush já está desenvolvendo as ferramentas para sua transformação em um vilão mais sinistro.
Embora o uso da luz hipnótica tenha sido seu principal recurso até agora, a inclusão de seringas pode indicar a evolução de seus métodos em direção a algo mais físico e invasivo. A referência ao Espantalho é inegável e, apesar de sutil, aponta para uma evolução futura. Esse momento passa despercebido para a maioria, mas reforça a ideia de que Rush está a caminho de se tornar uma ameaça maior.